Comunicação
Robert Half relaciona maternidade e habilidades socioemocionais
Inteligência emocional e senso de urgência foram destaque na sondagem que ouviu mais de 600 profissionais
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Seja para discutir a contratação, retenção ou a carga dupla e, na maioria das vezes, não remunerada de trabalho, a experiência de mulheres que são mães no mercado ainda é cheia de estigmas e desafios a serem superados. Pensando nisso e às vésperas do Dia das Mães, comemorado no próximo domingo, 8, a Robert Half, consultoria especializada em contratação e recursos humanos, decidiu investigar as habilidades socioemocionais, ou soft skills, desenvolvidas ou aprimoradas pela maternidade que geram diferenciais no mercado de trabalho.
Profissionais que são mães estão menos satisfeitas que os pais e as lideranças quando o assunto é acolhimento no ambiente de trabalho (Crédito: GoodStudio/ Shutterstock)
A sondagem foi realizada no perfil da consultoria no LinkedIn, entre os dias 26 e 3 de abril. Mais de 600 profissionais participaram respondendo à questão: “Quais as soft skills desenvolvidas e/ou aperfeiçoadas na maternidade e que são diferenciais no mercado de trabalho?”. O destaque foi para a inteligência emocional, apontada por 66% dos respondentes. Na sequência, aparece o senso de urgência (16%), comunicação (10%) e trabalho em equipe (8%).
Mariana Horno, mãe e gerente sênior da Robert Half, ainda apontou outras habilidades como o aumento da capacidade de olhar resolutivo, maior empatia e percepção aguçada para gestão e desenvolvimento de pessoas. A consultoria também destaca que, durante a pandemia, as habilidades socioemocionais, que já vinham ganhando relevância nos processos seletivos, foram ainda mais valorizadas.
Ao mesmo tempo, a pandemia também acentuou as disparidades e a sobrecargas das mães. Em abril, a consultoria Filhos no Currículo, em parceria com o Movimento Mulher 360 e o Talenses Grupo, realizou a pesquisa Mapeando um Ambiente Pró-família nas Organizações. De acordo com o estudo, profissionais que são mães estão menos satisfeitas que os pais e as lideranças quando o assunto é acolhimento no ambiente de trabalho.
Ainda segundo a análise, 90% dos pais acreditam que a empresa na qual trabalham é um bom lugar para as mães trabalharem. No entanto, quando a mesma pergunta é feita para as profissionais que têm filhos, o índice cai para 68%. A diferença também é marcada com as lideranças (83%).
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