Talent Marcel transforma sinfonias em quadros

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Talent Marcel transforma sinfonias em quadros

Projeto Música Para os Olhos usa tecnologia para traduzir os movimentos da batuta da regente Marin Alsop em traços de pintura


30 de abril de 2019 - 19h29

Traços das obras acompanham a intensidade das notas musicais (Crédito: Divulgação)

Como seria a 5ª Sinfonia de Bethoven ou outras obras clássicas de Mozart, Strauss e Debussy se, em vez de músicas, fossem pinturas em tela? Na tentativa de transformar uma arte em outra, a agência Talent Marcel, junto à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) lançam o trabalho Música Para os Olhos, que transforma em quadros algumas das mais famosas sinfonias da música clássica mundial.

“Desde o momento que concebemos a ideia, sabíamos que precisaríamos de parceiros estratégicos para torna-la realidade. Além da parceria com a produtora Santa Transmedia, contamos com outros dois parceiros em tecnologia e design: o engenheiro elétrico André Aureliano Biagioni e o designer Júnior Magalhães. Foi desenvolvido um chip com sensores de giroscópio e acelerômetro instalados dentro de uma batuta, entregue para a regente Marin Alsop, líder da Osesp”, explica Rodrigo Lugato, diretor de criação da Talent Marcel e um dos responsáveis pelo projeto.

Ao longo de um trabalho que durou seis meses, esse chip com sensores permitiu, então, que cada movimento da regente com a baqueta fosse interpretado e traduzido como um traço de pintura, que, assim como a música, possui notas mais altas e baixas, mais suaves e outras mais intensas. “Esse sistema se comunica via bluetooth com um software desenvolvido especialmente para a ação, envolvendo 13 mil linha de programação. Isso nos permitiu captar cada gesto da regente e transformá-los em quadros. O software é tão inteligente que consegue, inclusive, diferenciar a intensidade e a velocidade dos movimentos, criando traços mais leves ou mais fortes”, complementa Marcello Droopy, diretor de criação e interatividade da Talent Marcel.

Movimentos da regente Marin Alsop foram captados por chip e decodificados por um programa que os transformaram em traços de pintura (Crédito: Divulgação)

As obras de arte criadas pela captação do software ficarão expostas na Sala São Paulo nos próximos dias. A iniciativa também faz parte das comemorações dos 20 anos da casa de espetáculos. Após esse período, os quadros serão leiloados e a renda será revertida para os trabalhos da Osesp.

Na opinião da agência, a possibilidade de faze as pessoas “verem” uma música, além de ouvi-la, ajuda a expandir os sentidos do espectador. “É uma experiência sinestésica inédita, que pode quebrar barreiras e fazer com que a Osesp alcance novos públicos”, diz Droopy. Veja o filme que divulga a iniciativa:

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