Tech and Soul: segundo escritório e novas frentes de negócio
Agência independente completa cinco anos em atividade com novo espaço e operações independentes de always on e produção
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Isabella Lessa
20 de abril de 2022 - 15h49
Com cinco anos de operação recém-completados, a Tech & Soul inaugura um escritório na região de Pinheiros, em São Paulo, que traz uma identidade similar ao primeiro endereço — que permanece — no andar de cima do Astor: balcões, chopeiras e mesas como as do bar que inspirou os quatro sócios, Claudio Kalim (CEO), Fernando Amino (CSO), Flavio Waiteman (CCO) e Claudio Gora, a unir informalidade aos negócios.
O novo espaço também foi concebido para abrigar uma equipe que de 120 pessoas, reflexo da expansão da carteira de clientes com a conquista de contas como B3, Youse e Kopenhagen. Segundo Amino, ter um escritório que reflita um clima descontraído para além da ambição de ser bem-sucedido nos negócios, é uma das premissas. “Quando a empresa vai crescendo, precisa evoluir para fazer com que essas 120 pessoas estejam motivadas a ter o trabalho visto na rua. Precisamos ser ponte desses talentos e isso se dá por meio de cultura, clima e abertura”, diz o CSO.
Quando os quatro profissionais começaram a agência, em 2015, a atenção inicial se deu pelo fato de que vinham de agências reconhecidas no mercado, como a Africa. Mas esse é um buzz passageiro e que portanto precisa dar lugar a uma cultura coletiva. “A Tech and Soul não pode ser uma agência do Kalim, do Gora, do Waiteman ou do Gora. Tem de ser uma agência de um time que faz bons trabalhos”, afirma Kalim.
Em 2020, quando detinha um time de 70 funcionários, a agência ocupou o terceiro lugar no ranking das melhores em novos negócios do Meio & Mensagem. Naquele ano, passou a atender a empresas como Mitsubishi e Suzuki, da HPE (ex-Ampfy), e Telhanorte e Tumelero, da Saint-Gobain (ex-Ogilvy).
Na visão dos sócios, a independência da operação, que permite rapidez na tomada de decisões, somada à experiência do time, é o que tem levado à atração e manutenção de contas. Há também um terceiro fator, segundo Amino, que é um movimento de CMOs que estão mais abertos e interessados em trabalhar com agências que não façam parte de grupos globais de comunicação.
“O fato de ter sócios e pessoas sênior que são capazes de sentar e argumentar com o presidente é um diferencial. O cliente tem de ser desafiado. Muitas vezes esses caras não querem que você execute o que está na cabeça dele. Alguns querem, mas muito querem alguém os ajude a pensar em algo que ele não pensou”, explica Amino. “A capacidade de entrega de qualquer agência é inquestionável, mas a atenção que se dá àquela conta, o modelo e o jeito, que valoriza a interação, é importante. Gostamos de descobrir juntos com o cliente”, complementa Kalim.
Novos negócios
Na sede primogênita da Vila Madalena a Tech and Soul está abrigando duas novas frentes de negócio: a Always Soul, focada em gerenciamento e conteúdo para as redes, comandada por por Rodrigo Svezia (head de atendimento) e Fabiano Feijo (head de estratégia), e a Arapiraca Filmes, dedicada à produção e que tem à frente o produtor executivo João Pedro Albuquerque.
Essas duas iniciativas surgiram, de acordo com Kalim, das demandas crescentes por essas duas disciplinas. Até então, a Tech and Soul trazia parceiros para executar determinadas demandas que não eram especialidade da agência, até que o sócios concluíram que dois negócios independentes de conteúdo always on e produção poderiam servir tanto aos clientes da agência, quanto às demais empresas do mercado.
Para um futuro próximo, a agência considera expandir a expertise em outras áreas, como performance. “Estamos olhando para perfomance. Hoje não estamos maduros suficiente para montar uma operação nisso, mas pode ser que em breve a gente esteja”.
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