VMLY&R inicia fusão das duas operações no Brasil
VML e Y&R serão uma só agência no País a partir de 1º de janeiro de 2021, após mudanças estruturais, de processos internos e de executivos que já estão em curso
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Alexandre Zaghi Lemos
13 de outubro de 2020 - 13h59
Dois anos após anunciada globalmente a fusão entre Y&R e VML, começa o processo de união das duas agências do WPP no Brasil, único país do mundo que ainda mantém as operações separadas. Elas serão uma só agência a partir de 1º de janeiro de 2021, após mudanças estruturais, de processos internos e de executivos, que já estão em curso.
Procurado pela reportagem, o sócio e presidente do Grupo VMLY&R no Brasil, Marcos Quintela, se limitou a dizer que a fusão no Brasil sempre esteve nos planos.
Líder em compra de mídia no País, segundo o ranking Agências & Anunciantes relativo a 2019, a Y&R é comandada desde janeiro de 2016 pelo CEO David Laloum, e a VML, presente no mercado nacional desde 2011, é presidida por Fernando Taralli desde o início.
O WPP, maior holding global do mercado de publicidade e serviços de marketing, anunciou a fusão entre Y&R e VML em setembro de 2018. Globalmente, a VMLY&R é liderada pelo CEO Jon Cook, antes CEO da VML. O movimento deixou claro que houve uma opção do WPP por colocar à frente o estilo de trabalho da VML, elogiada no comunicado oficial da fusão, em 2018, como “uma das agências mais voltadas para o futuro no mercado atual, combinando criatividade premiada com profundo conhecimento em marketing digital”.
O mesmo caminho de privilegiar a operação mais digital foi adotado pelo WPP na fusão entre a J. Walter Thompson e a Wunderman, também anunciada no final de 2018. A nova Wunderman Thompson é comandada globalmente por Mel Edwards e nacionalmente por Pedro Reiss, ambos egressos da Wunderman.
Em março do ano passado, em entrevista ao Meio & Mensagem, Jon Cook explicou que as duas operações continuavam separadas no Brasil por três motivos: “sedes dis¬tantes, conflitos de clientes importantes e desempenhos positivos no ano passado em um momento difícil para o País”. Naquele momento, disse que ambas agências haviam fechando 2018 com crescimento: 20% na Y&R e 30% na VML. “Há boas razões logísticas para seguir assim. Não significa que será para sempre, é algo que avaliaremos por um ano e ainda ope¬raremos como um grupo”, disse, na ocasião.
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