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Criador da Nike fala sobre corrupção

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Criador da Nike fala sobre corrupção

Em entrevista à Veja, Phil Knight comentou acusações de pagamento de propina em contratos com a Seleção Brasileira


28 de novembro de 2016 - 8h29

Phil Knight

Phil Knight

O americano Phil Knight, fundador da Nike, falou pela primeira vez diretamente sobre o caso envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e as investigações por corrupção no esporte. Em entrevista à revista Veja, Knight afirmou que tem esperança quanto à recuperação da CBF. “Não vejo a possibilidade de a CBF ficar por baixo, ela vai se reerguer”, disse.

Knight também afirmou que a empresa recebeu criticas nos Estados Unidos pela investigação, mesmo sem que as pessoas se aprofundassem nos fatos. “Minha consciência está limpa. Não acho que tenhamos feito nada de errado.” Questionado se a Nike fez algum tipo de acordo com o jogador Ronaldo, na Copa de 1998, Knight disse que de forma alguma isso aconteceu. “Fomos muito criticados em relação a esse assunto, mas tanta gente que faz sucesso ganha um monte de críticas, merecidas ou não. Então não me preocupo. ”

As relações entre a CBF e a Nike, que duram mais de vinte anos, são marcadas por polêmicas. Em 1998, após a Copa do Mundo na França, gerou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A “CPI da Nike” debatia os relacionamentos entre a entidade e a empresa. Em 2001, ao término da comissão, Teixeira foi acusado de vários crimes e o contrato teve que ser revisto. Em 2013, a Nike e a CBF se desentenderam em relação aos termos de tal contrato, a CBF, presidida por José Maria Marin, reclamava que a abrangência dos direitos da multinacional era excessiva.

Em junho do ano passado, após a prisão de sete executivos da Fifa, em Zurique, entre eles, José Maria Marin, vice-presidente da CBF, o relatório da Justiça americana citou que Marin teria relações com “alegados esquemas relacionados a pagamento e recebimento de comissões e propinas em conexão com o patrocínio à CBF por uma grande marca de sportswear dos Estados Unidos”. Apesar de não ter sido citada, a Nike logo foi associada com o caso por ser a única fornecedora de material esportivo para a Seleção.

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