Heineken mira sustentabilidade e inaugura parque eólico

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Heineken mira sustentabilidade e inaugura parque eólico

Empreendimento no Ceará recebeu investimentos de R$ 200 milhões e é acompanhado de campanha corporativa do grupo


21 de maio de 2019 - 17h16

Parque eólico no Ceará é o maior da companhia no mundo (Crédito: Divulgação)

O município de Acaraú, no Ceará, foi escolhido para receber o maior parque eólico próprio do Grupo Heineken no mundo. Com um investimento de R$ 200 milhões, ele tem capacidade para gerar 112 mil MWh/ano, respondendo por 30% de toda a energia elétrica consumida pelas 15 cervejarias da companhia no Brasil. Ele já estava em construção quando a Heineken adquiriu a Brasil Kirin, no ano passado; na ocasião, a cervejaria optou por manter o projeto e levá-lo adiante seguindo sua estratégia de investimento em sustentabilidade. Ornella Vilardo, gerente de sustentabilidade do Grupo Heineken no Brasil, explica a seguir a importância deste lançamento na estratégia que o anunciante tem para o País, hoje um de seus principais mercados no mundo.

Meio & Mensagem – Qual a relevância deste lançamento na estratégia da Heineken no mercado brasileiro?
Ornella Vilardo — A gente tem a sustentabilidade como um dos quatro pilares de negócio. Além de performance e rentabilidade, temos uma estratégia que chamamos corporativamente de “Brew a better world”, global e com foco em sustentabilidade. Nela, abordamos seis principais pilares que tratam de saúde e segurança; consumo responsável; crescendo com comunidades; cadeia sustentável; água, e um último que envolve justamente emissões de CO2. Esse é o nosso guia para todas as operações de Heineken no mundo. No ano passado, após a aquisição da Brasil Kirin, de fato trouxemos esta estratégia para o Brasil com indicadores de médio prazo, entendendo o novo momento da companhia, que se tornou o segundo player do mercado, com todos impactos positivos e negativos que isso traz. Precisávamos de uma estratégia mais sólida de comprometimento com indicadores de sustentabilidade, que tivessem mais resultados e impacto. Desenhamos metas e o parque eólico é a primeira grande entrega desta história.

Como é a campanha de divulgação deste lançamento?
Ela foi criada pela Crane e é a primeira vez que a gente fala através da marca institucional Heineken. Nossa estreia foi nos cinemas, em São Paulo e Fortaleza, onde um filme será veiculado por um certo período, para mostrar nossa primeira grande iniciativa. Alinhado a isso lançamos uma campanha que vai traduzir a nossa estratégia para o grande público, que é a Mais com Menos. Trazemos um olhar de como trazer mais resultados com menos impacto ao longo de toda nossa cadeia, além da questão também de uma mudança de comportamento que queremos levar para o consumidor, visando um diálogo de mais com menos para a vida de maneira geral. Hoje o mundo está muito polarizado, precisamos de mais conversa e união e o nosso produto colabora para isso.

Como a aquisição da Brasil Kirin impactou a operação da Heineken no Brasil?
Hoje somos o segundo player do mercado, temos 20% de participação, somos três vezes o negócio que éramos antes. A Heineken Brasil é a primeira operação em volume produzido de bebida para o grupo no mundo. Isso faz com que a gente tenha prioridade na questão de investimentos. No momento da aquisição da Brasil Kirin este parque tinha sido iniciado, as construções estavam em curso. Fizemos um investimento para finalizá-lo, para ter o parque como um ativo nosso. Pelo impacto que sócio-ambiental positivo que queremos gerar no País ele tinha complementaridade, fazia sentido ter um parque eólico próprio, o primeiro no setor de bebidas no Brasil. Isso mostra nosso compromisso.

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