L’Occitane au Brésil começa virar L’Occitane Brasil

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Marketing

L’Occitane au Brésil começa virar L’Occitane Brasil

Empresa franco-brasileira inicia projeto de sound branding, com a Zanna Sound, para tornar marca familiar a um público mais abrangente


5 de julho de 2021 - 12h11

Juliette Freire, a mais nova embaixadora da L’Occitane Brasil (Crédito: Divulgação)

Até então batizada L’Occitane au Brésil, numa pronúncia que dificultava a vida até dos vendedores e equipes da marca de beleza e num trocadilho que soava mais engraçadinho aos ouvidos franceses, que conhecem de longa data a marca-mãe L’Occitane en Provence, agora o braço franco-brasileiro do grupo passará a ser chamado L’Occitane Brasil. A ênfase na brasilidade havia começado há alguns meses, quando a marca passou a contar com um time de embaixadoras mais diverso, que mescla Ivi Mesquita e Raissa Sampaio, a figuras estreladas mais comuns no mundo da moda e beleza, como Grazi Massafera e Isabeli Fontana. Mais recentemente, a marca também trouxe para o time a sensação do momento Juliette Freire; não por acaso, a paraibana que conquistou no BBB uma legião de fãs – seus cactos – divulga a linha Mandacaru.

O diretor de marketing Bruno Bettencourt, que chegou à companhia em janeiro, está à frente da mudança gradual da L’Occitane au Brésil. O primeiro passo é a comunicação, para deixar as pessoas mais à vontade para falar o nome da marca e, depois, é que talvez venha uma alteração mais definitiva, envolvendo identidade visual de lojas e embalagens. Campanhas já têm saído com a assinatura L’Occitane Brasil e, agora, a marca trabalha com a Zanna Sound, que está construindo todo um projeto de sound branding. “Essa é uma marca que traz uma visão delicada e poética sobre as coisas mais vibrantes do Brasil que nós brasileiros muitas vezes não temos”, comenta Bruno, enfatizando o termo “vibrante”, que estará mais representado em cores, caminhos olfativos, na música e na inclusão maior da classe C ao escopo de clientes, que não se espelham na elite – maior consumidor de “en Provence”. O objetivo é valorizar não apenas a natureza brasileira, mas sua cultura, música e design.

Bruno conta que nas buscas do Google, o público costumava pesquisar mais L’occitane Brasil que au Brésil. E essa mudança, trazendo um público consumidor mais abrangente para perto da marca, tanto pela nova estratégia de comunicação, quanto por precificação mais acessível, contribuirá com que a marca atinja o tamanho a que tem potencial. Para o executivo, isso significa estar entre as cinco maiores marcas do setor no País. Mas ele deixa claro que ainda há outras questões prioritárias de awareness a serem atendidas e que a alusão à França, mercado referência na indústria cosmética, ainda é algo prioritário. No caso de L’Occitane Brasil, o charme está justamente em unir os dois universos da brasilidade com a tradição francesa na área.

Além disso, ele não considera que o novo nome atrapalharia planos eventuais de exportação das linhas, porque o Brasil já é conhecido por exportar produtos de beleza. Mesmo agora, exportações e vendas corporativas para outros mercados são algo mais pontual.

Sem poder abrir dados exatamente, ao ser questionado sobre o desempenho da marca, Bruno Bettencourt aponta que o faturamento para o ano fiscal 2021-2022 (abril de 2021 a março de 2022), deve ser de duplo dígito, considerando um ano com menos impacto das restrições por conta da Covid. “Nosso plano de expansão prevê terminar o ano com um crescimento no números de pontos de venda, com foco no crescimento de franquias, mas também pela melhoria de pontos existentes, seja na transformação do modelo de quiosques para lojas, no controle da operação e experiência, com outro formatos como SPA”, comenta o diretor de marketing, para quem a L’Occitane Brasil é feita do melhor do País (sua natureza e cultura) e deve devolver também o melhor.

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