10 patrocinadores que se deram bem na Copa
A Adidas foi uma das marcas mais beneficiadas com o Mundial, mas a concorrente Nike também soube aproveitar o torneio
A Adidas foi uma das marcas mais beneficiadas com o Mundial, mas a concorrente Nike também soube aproveitar o torneio
Meio & Mensagem
16 de julho de 2014 - 8h03
(*) Por Simon Dumenco, do Advetising Age
O que os patrocinadores oficiais da Copa do Mundo da Fifa ganharam com a associação ao maior evento do mundo? Em alguns casos, é óbvio, já que vários comerciais criados para o torneio acumularam milhões de views. No entanto, muitos desses views foram para empresas não patrocinadoras oficiais como a Nike, que aparentemente foi derrotada pela Adidas nessa métrica. Com a poeira baixando, vamos dar olhada em outra métrica de sucesso: o crescimento dos seguidores das marcas nas mídias sociais.
Para criar o gráfico abaixo, o Ad Age trabalhou com a ListenFirst, escritório nova-iorquino de estratégia e análises sociais, para examinar o crescimento no número de fãs no Facebook, de assinantes no YouTube e de seguidores no Twitter e no Instagram de grandes marcas que endossaram a Copa do Mundo de 2014. Abaixo do gráfico há mais informações.
• A ListenFirst rastreou tanto o crescimento absoluto quanto o relativo. Em primeiro lugar, monitorou o crescimento médio das marcas nas redes sociais antes da Copa do Mundo para estabelecer parâmetros. Depois, o time da empresa comparou o crescimento das marcas durante o torneio com o incremento pré-Copa para chegar a média que está no gráfico.
• A Nike superou todas as empresas menos a Adidas.
• Dentre as ações mais inovadoras está o Twitter da bola Brazuca, da Adidas (@brazuca), que encerrou o torneio com quase 3,5 milhões de seguidores – dos quais 2,8 milhões passaram a seguir a conta após o início da Copa do Mundo.
• Adidas acabou sendo a marca mais comentada no Twitter durante o Mundial e, de acordo com a análise da ListenFirst, superou e muito seus companheiros patrocinadores (Coca-Cola, Sony, Visa e McDonald’s).
• “Mais do que nunca”, segundo Jason Klein, co-fundador e co-CEO da ListenFirst, a Copa do Mundo deste ano forçou as marcas a pensar além de uma única plataforma e a ter uma abordagem multicanal para engajar os fãs. Embora fosse difícil se destacar em meio a tantas hashtags, mensagens e sites especiais, surgiram campanhas marcantes em cada canal que fizeram barulho.
• Fim do jogo? “Para as marcas que colocaram milhões de dólares para atingir os fãs durante o ano da Copa do Mundo, o crescimento da base de seguidores nas redes sociais é uma importante métrica do sucesso. Afinal de contas, muito depois do último gol marcado, as marcas que ganharam um número significativo de novos fãs durante o torneio têm agora a capacidade de explorar esse público durante todo o ano", afirma Klein.
Simon Dumenco (@simondumenco) é o "Media Guy" do Advertising Age.
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