88% das empresas estão nas redes sociais
Estudo da Burson-Marsteller avaliou grandes corporações e constatou que Twitter ultrapassou o Facebook
Estudo da Burson-Marsteller avaliou grandes corporações e constatou que Twitter ultrapassou o Facebook
Meio & Mensagem
16 de janeiro de 2013 - 3h45
A multinacional de relações públicas Burson-Marsteller divulgou nesta quarta-feira 16 o segundo estudo Latin America Social Media Check-up, que examinou como as 25 maiores empresas do Brasil e de outros países da região utilizam as redes sociais mais populares, como Facebook, Twitter, Youtube, Google Plus e blogs.
Segundo a avaliação, 88% das empresas brasileiras utilizam ao menos uma das redes sociais analisadas como forma de comunicação (aumento de 25% desde 2010). O índice de toda a América Latina é de 65% e o global, 87%.
O destaque da análise foi o crescimento do Twitter, utilizado agora por 53% das empresas latino-americanas contra 50% do Facebook. E a média de seguidores por cada perfil corporativo saltou de 19.023 para 66.958. No Brasil, o Facebook é utilizado por 52% das empresas, elas têm 515 mil seguidores, 40% estão no Google Plus e 28% afirmaram ter blogs corporativos.
Ramiro Prudencio, CEO da Burson-Marsteller para a América Latina, destacou que as empresas não usam mais as redes somente para postar conteúdo, mas para estabelecer diálogo com seus públicos-alvo. No caso das grandes companhias, elas têm desenvolvido páginas específicas para cada uma de suas marcas, o que faz com que esse diálogo seja mais direcionado.
E-commerce
Ainda no mundo virtual, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) divulgou balanço do e-commerce ano passado. Em 2012, as vendas cresceram 29%, chegando a R$ 24,12 bilhões. As categorias que têm as mulheres como principais consumidores foram as que mais cresceram, como roupas, acessórios, cosméticos e eletrodomésticos.
A ABComm ainda afirmou que nove milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra online em 2012. Para 2013, a entidade espera aumento no consumo de bens digitais, como e-books, músicas e filmes “on demand” – que já registraram crescimento de 100% em novembro de 2012, em comparação com novembro de 2011.
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