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Balas e chicletes têm preços mais amargos

Preços aumentaram, mas produção anual de balas e chicletes está estagnada desde 2007. Inovar é a alternativa para manter índices positivos de crescimento


1 de abril de 2013 - 12h36

O mercado de balas e chicletes do Brasil precisa se reinventar. Segundo pesquisa da consultoria inglesa Mintel, a produção anual do setor, de 260 mil toneladas, está estagnada desde 2007, mas os preços aumentaram, remetendo à vendas de mais de R$ 10 bilhões, alta de 6% nos últimos cinco anos. Os preços mais amargos se devem ao aumento do valor de uma das principais commodities utilizadas na preparação das guloseimas, o açúcar, além do avanço da renda da população.

O cenário favorece o aumento da oferta de produtos mais sofisticados, como alguns fabricantes já vem fazendo a partir da mistura de sabores, por exemplo, além de outras inovações, estratégia apontada pelo estudo como prioritária para que o setor consiga aproveitar as oportunidades abertas pelo Mundial de 2014 e pelos Jogos Olímpicos de 2016. A estimativa da Mintel é que as vendas de balas e chicletes cresçam a um ritmo da ordem de 5% ao ano, com picos de 6% no período de realização de ambos os eventos esportivos. Já a produção não deve passar de um acréscimo da ordem de 2%.

Apesar de ainda representar uma fatia pequena dos lançamentos, a categoria de sugar free, por exemplo, pode ser uma alternativa para adoçar os resultados do mercado. A pesquisa mostra que um em cada dois consumidores estão dispostos a comprar mais balas e chicletes sem açúcar, preferência encontrada principalmente entre os adultos. Com uma maior aceitação de novidades e um consumo mais dinâmico, os adolescentes também aparecem como público-alvo do setor pela sua crescente independência financeira e pela tendência de um consumo cada vez mais controlado entre as crianças.

A liderança do mercado é da Kraft Foods, atual Mondelez, divisão que integra as marcas de balas e chicletes, com 56% de participação em volume e 62% em valor. A atuação da marca foi reforçada pela herança deixada por marcas, como as gomas de mascar Trident, Chiclets e Bubbaloo, da inglesa Cadbury, comprada pela múlti americana em 2010. Em seguida, estão as marcas Arcor (10%), Riclan (9%), Perfeti Van Melle (8%), Ferrero (7%). Os 10% restantes estão pulverizados entre outros fabricantes. Da variedade de produtos dos principais players do segmento, o volume maior são de balas, que somam uma produção de 203,9 mil toneladas e faturamento de R$ 6,718 bilhões. Já os chicletes perfazem uma produção de 57,1 mil toneladas e vendas de R$ 3,448 bilhões.

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