Os e-commerces que mais geram desconfiança no consumidor
Pesquisa da Branddi aponta que anúncios falsos nas redes sociais são o golpe mais comum
7 de julho de 2025 - 12h29
Pesquisa mapeou os sites que mais geram desconfiança nos consumidores (Crédito: Beautrium/Shutterstock)
Golpes em anúncios, chamadas falsas nas redes sociais ou outros problemas na relação entre marketplaces e seus clientes geram desconfiança e, muitas vezes, receio por parte dos consumidores.
Para compreender como as marcas de e-commerce são afetadas por essa percepção, a Branddi, empresa especializada em proteção no ambiente digital, realizou uma pesquisa para mapear como está o grau de desconfiança das pessoas acerca dos principais players digitais.
A pesquisa foi realizada de forma online, com 500 consumidores, de todos os estados do Brasil, com idade superior a 18 anos. A coleta das respostas aconteceu no dia 12 de junho.
As plataformas que mais geram desconfiança
A empresa questionou os consumidores sobre quais são os marketplaces que mais lhes geram um sentimento de desconfiança.
A plataforma mais citada, com 50% das indicações, foi a OLX, seguida pela chinesa Temu (36%).
Na sequência, aparecem AliExpress (29%), Shopee (29%) e Mercado Livre (28%).
Os participantes da pesquisa também apontaram os golpes mais comuns e os que eles mais veem acontecendo em seu círculo social, relacionado aos marketplaces.
Em primeiro lugar, com 71% das menções, ficaram os anúncios falsos publicados nas redes sociais. Os sites falsos, que se passam por uma plataforma oficial de uma empresa, ficaram em segundo lugar, com 60% das citações. Também foram lembrados os e-mails ou mensagens que direcionam a portais falsos, com 52% das menções.
O estudo mapeou, ainda, que os golpes e fraudes não são suficientes para minar a relação entre as plataformas de e-commerce e os consumidores desde que as empresas consigam tomar medidas efetivas e transparentes após ocorrências do tipo.
A implementação de medidas de proteção mais visíveis em suas plataformas digitais é o que mais aumenta a credibilidades das empresas, na opinião de 53% dos entrevistados.
Já outra parcela considerável (42%) acha importante que, além das medidas de proteção, as marcas também tenham um posicionamento público quando acontecerem fraudes. O mesmo percentual (42%) valoriza que as empresas comuniquem e alertam sobre possíveis golpes e fraudes em suas redes sociais.