Bienal do Mercosul: a retomada presencial e a relação com as marcas
Evento ocorre a partir na quinta-feira, 15, em Porto Alegre (RS) com obras de 100 artistas de 23 países
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Caio Fulgêncio
12 de setembro de 2022 - 15h12
Em formato presencial, a 13ª Bienal do Mercosul começa na quinta-feira, 15, na cidade de Porto Alegre (RS). A edição anterior, de 2020, ocorreu no modelo online, devido à pandemia da Covid-19. O evento reúne, até o dia 20 de novembro, obras de 100 artistas de 23 países em 11 espaços da capital gaúcha, como a Fundação Iberê Camargo, Cais do Porto, Casa de Cultura Mário Quintana e Instituto Caldeira.
Com expectativa de receber mais de 800 mil visitantes, o evento gratuito ocorre por meio de financiamento de leis federal e estadual de incentivo à cultura, além do apoio de diversas marcas. O patrocínio master é do Santander, havendo também a participação de Crown, Gerdau, Lojas Renner, Agibank, Lojas Pompeia, e de outras empresas.
Carmen Ferrão, presidente da 13ª Bienal, considera que existe um movimento crescente por parte das marcas de se associarem a eventos artísticos. Segundo ela, é parte dos esforços da organização mostrar aos anunciantes os benefícios desse envolvimento, sobretudo no que diz respeito à aproximação com os clientes.
“Existe um valor em se envolver com arte. Uma mostra gratuita democratiza os acessos, a empresa pode levar todos os colaboradores e as famílias. Marca que patrocina pode ser criativa e desenvolver espaços que conversam com os clientes. Como organização, percebemos que as marcas vão olhar cada vez mais para isso”, complementa.
Com o tema “Trauma, Sonho e Fuga”, escolhido pelo curador-geral, Marcello Dantas, a 13ª Bienal do Mercosul representa um marco de retorno do contato físico. A presidente explica que todas as obras foram construídas com a premissa de refletir sobre os caminhos construídos a partir do trauma global causado pela pandemia.
“Acreditamos que será a bienal do reencontro. Vai ser sobre como transformar o trauma em sonho, na esperança de um novo momento, de uma nova direção para a arte e para as pessoas. Queremos quebrar o tabu de que a arte não é para todos”, acrescenta Carmen.
As estratégias de branding e de comunicação ficaram por conta da agência Global, cujo CEO, Alexandre Skowronsky, ocupa também o cargo de vice-presidente do evento. Ele comenta que o conceito “Vem Sentir”, pensado para a marca, denota o convite para uma bienal caracterizada por experiências sensoriais, democráticas e inclusivas.
“Quando iniciamos o projeto, percebemos a ideia da força sensorial que teria essa edição, até porque todos os artistas foram inspirados pelo tema. Será uma expressão de múltiplos sentimentos e queremos mexer com todos os sentidos. O branding segue essa ideia, de uma marca com movimento, diversidade de cores e força”, finaliza.
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