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CBSS investe 6 mi para virar Alelo

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CBSS investe 6 mi para virar Alelo

Empresa já consagrada na gestão de vales-benefício pretende agora focar os seus negócios nas área de cartões pré-pagos e de câmbio


21 de novembro de 2011 - 3h50

Os cartões Visa Vale, já famosos na área de refeição e alimentação, passam a ser administrados pela Alelo, novo nome da CBSS (Companhia Brasileira de Soluções e Serviços), que pretende agora conquistar outros mercados. A Alelo quer, por exemplo, um terço do mercado de cartões pré-pagos e de câmbio, avaliado hoje em cerca de R$ 37 bilhões. A diversificação no foco dos negócios marca a nova fase da empresa, que investiu R$ 6 milhões para mudar de nome e lançar novos produtos, como o cartão de câmbio MoneyCard, voltado para turistas, que ainda este ano estará disponível também em euro, libra e real, além da versão em dólar, lançada em abril.

No segmento de pré-pagos, a Alelo contará com a força dos bancos Bradesco e Banco do Brasil para expandir a sua marca, especialmente entre as classes emergentes, que nem sempre têm acesso a uma conta bancária. A empresa dirigida pelo empresário Newton Neiva se prepara ainda para fornecer cartões ligados ao programa bolsa-família e permitir que a população possa fazer saques.

A expectativa da Alelo é fechar o ano com um faturamento de R$ 13 bilhões, acréscimo de 26% em relação aos R$ 10,3 bilhões obtidos em 2010. A empresa soma 70 mil clientes corporativos, mais de 5,4 milhões de cartões, 34 milhões de transações mensais e 3,2 milhões de usuários dos seus cartões de Refeição, Alimentação, Cesta Alimentação, Natal Alimentação e Flex Car, além do serviço de gestão de vale-transporte.

Comunicação
A Alelo será apresentada ao mercado por meio de uma campanha criada pela Young & Rubicam, que reúne spots, anúncios e mídia online, além de um filme que começa a ser veiculado a partir dessa terça-feira, 22, nas tevês aberta e fechada. Criada pela FutureBrand, a marca Alelo foi inspirada na palavra grega, que significa reciprocidade.

Mercado
O mercado brasileiro de refeições coletivas movimentou R$ 10,8 bilhões em 2010, o que equivale a um consumo de aproximadamente três mil toneladas de alimentos ao dia, de acordo com a Aberc (Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas). Estima-se que o mercado alcance uma cifra superior a 41 milhões de refeições diariamente, o que mostra o elevado potencial de expansão do setor. Atualmente, o setor cresce a uma velocidade de 10% ao ano, índice que deve dobrar dentro de sete anos, com a participação em segmentos, como a merenda escolar e incorporando a alimentação em coletividades eventuais.

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