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As primeiras sessões do NRF 2012

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Marketing

As primeiras sessões do NRF 2012

Marca personaliza experiências para atender a preferência do consumidor


16 de janeiro de 2012 - 2h48

*Elias Suzuki

Começou neste domingo a 101ª edição do Retail’s Big Show, em Nova York. As conferências estão lotadas, os corredores cheios e as pessoas vão se acomodando, onde podem e conseguem, para ouvir os diversos e interessantes cases do varejo vindos de toda parte do mundo.

Ouvem-se os mais diversos idiomas nesse espaço: japonês, espanhol, alemão, francês, hindu, mandarim, inglês e, é claro, o português. Aliás, por onde se olha tem alguém falando português. Até presenciei um diálogo interessante entre dois executivos, que reflete a participação do país: "Como tem brasileiro este ano, hein?", "É mesmo, está dominado!".

Outro bom exemplo foi a palestra de Flávio Rocha, CEO das lojas Riachuelo, onde os ouvintes ocuparam todas as cadeiras, partes dos corredores e até as paredes laterais para ouvir sobre os desafios encontrados e como foi a rota seguida para o sucesso da rede.

As experiências da Coca-Cola
Depois de muitos anos atuando com varejistas em mais de 200 países, a Coca-Cola aprendeu a importância de trabalhar de forma colaborativa para desenvolver parcerias lucrativas de varejo.

Compartilhou e discutiu os conceitos de análise e gerenciamento da categoria, seu entendimento de consumidor (shopper understanding) e as percepções dos compradores que foram trabalhadas com o objetivo de desenvolver soluções, baseadas em valor, que atendem os principais desafios do varejista. Entre elas: a condução de tráfego, a criação de categorias indispensáveis, o aumento da geração de compras e de lucro e a melhoria na experiência de compra e diferenciação da marca no varejo.

Explorou a importância de conhecer todos os pontos da jornada do consumidor no interior das lojas, nos diferentes formatos de pontos de vendas e também nos mais diversos canais de distribuição, desenvolvendo assim o mapa dos "pontos de inspiração" em cada loja.

A palestra apresentou exemplos e estudos de casos onde os conceitos explorados são passíveis de aplicação ou então sugestões indispensáveis, que se aplicam a todos os participantes, incluindo “os cinco fundamentos para parcerias eficientes entre varejistas e fornecedores”.

Um bom exemplo para mostrar que o merchandising é muito mais do que material de ponto de venda. É onde informação, análise, shopper understanding e design convergem para proporcionar uma experiência relevante a quem o frequenta.

Elias Suzuki é head de Planejamento Sunset Comunicação. Executivo com MBA em Gestão Empresarial pela USP, Elias acumula passagens por empresas multinacionais, onde implantou modelos de gestão de mão de obra em atividades promocionais de campo e montagem de equipes de vendas, merchandising e marketing. Além de Head de Planejamento na Sunset, também é professor de MBA e pós-graduação do Provar/FIA (Fundação Instituto de Administração) e de Merchandising e Visual Merchandising na Panamericana Escola de Arte e Design.

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