Empresas têm dificuldade para reconhecer etarismo nos processos
Pesquisa da Robert Half, com a startup de inclusão produtiva Labora, identificou os gargalos na contratação e retenção de talentos com mais de 50 anos
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Meio & Mensagem
6 de outubro de 2023 - 17h18
Pensando em identificar gargalos no processo de contratação e retenção de talentos com mais de 50 anos, a consultoria Robert Half, em parceria com a startup de inclusão produtiva Labora, desenvolveu a pesquisa “Etarismo e inclusão da diversidade geracional nas organizações”, realizada em junho com 258 empresas de diferentes portes.
Os resultados apresentaram uma série de contradições. Segundo o levantamento, 48% das organizações contam com programas relacionados a diversidade geracional. No entanto, 70% contrataram pouco ou nenhum profissional com mais de 50 anos. Nos últimos dois anos, essas contratações seriam apenas 5%.
Nesse sentido, aproximadamente 10% estariam investindo em treinamentos dedicados a diversidade geracional para as equipes de recrutamento.
O estudo apontou um alto nível de desconhecimento sobre o etarismo nos processos corporativos. Mais da metade dos respondentes (52%) dizem que “profissionais de todas as idades podem participar dos processos seletivos”. Para a consultoria, esse tom de otimismo representaria uma ausência de cuidado especial para inclusão dos talentos 50+.
Além disso, 80% das organizações ainda não estabeleceram métricas para avaliar o desempenho das iniciativas de inclusão. Ainda assim, um terço delas afirma estar em fase de desenvolvimento, começando a implementar indicadores.
Naturalmente, o problema se estende para a retenção de talentos. Apenas 3 em cada 10 companhias têm ações desse tipo para profissionais 50+. 65% também não contam com iniciativas de desenvolvimento voltadas para a fase madura dos profissionais.
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