Favela Holding apresenta instituto de pesquisas
Instituto Central atuará em todo o País em formato de cooperativas de pesquisadores

Preto Zezé, presidente da CUFA, ao lado dos copresidentes do Instituto Central: Cleo Santana e Marcus Vinícius Athayde (Crédito: Divulgação)
Com o objetivo de mapear os hábitos e tendências de comportamento e consumo em territórios populares, o ecossistema Favela Holding apresenta no próximo dia 13 sua nova empreitada: a empresa de pesquisas Instituto Central.
A proposta do Instituto é reunir pesquisadores de todo o Brasil a partir de uma rede de cooperativa, com a capacidade de reunir dados e insights com maior capilaridade.
A ideia é formar profissionais de pesquisa, capazes de realizar os estudos, em diferentes regiões do Brasil.
Para marcar a estreia do Instituto Central, a Favela Holding apresentará um primeiro estudo inédito, voltado a mapear dados sobre a formação, consumo, sonhos, visões e outras informações a respeito de 10 mil pessoas, de todo o Brasil, que vivenciam alguma situação de conflito com a lei.
De acordo com a empresa, a pesquisa ouvirá operadores do tráfico de drogas de pelos menos 24 estados brasileiros, ao longo de 22 dias. A proposta não é, contudo, abordar temas ligados à violência e sim humanizar as pessoas que vivenciam esse universo.
Em um segundo momento, a mesma pesquisa será feita com policiais que atuam nessas áreas, para ter uma base comparativa.
O Instituto Central terá como copresidentes Cléo Santana junto de Marcus Vinícius Athayde e terá o apoio social da Central Única das Favelas (Cufa), que é presidida por Preto Zezé.
A proposta, inclusive, é levar o Instituto Central para outros países em que a Favela Holding já atua.