Instituto Alok e Unesco destacam artistas indígenas
Iniciativa dá origem a sete álbuns, produzidos por artistas indígenas de várias regiões do Brasil
Alok e Mapu Huni Kuin na sede da UNESCO, em Paris (Créditos: Divulgação)
O Instituto Alok, em parceria com a Unesco, lança uma série de albúns musicais feitos por artistas indígenas de várias regiões do Brasil.
A coleção Som Nativo é composta por sete albuns, chega a s plataformas de streaming nesta sexta-feira, 8, em celebração ao Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Maior parte das faixas foram gravadas em idioma nativo, e buscam mostrar ao mundo a importância da conexão com a natureza e da resiliência cultural. As gravações mantém arranjos autoriais, sem interferência criativa ou técnica.
O objetivo do projeto é valorizar a cultura ancestral e contribuir na preservação de línguas indígenas ameaçadas. “A Coleção Som Nativo é uma expressão importante da força das culturas indígenas e da potência da música como instrumento de preservação linguística, memória ancestral e diálogo com o mundo”, afirma Marlova Jovchelovitch, diretora e representante da Unesco Brasil.
A coleção foi apresentada em Paris, ao lado de Alok e o músico Mapu Huni Kuin. Os sete álbuns se somam ao já lançado “O futuro é ancestral”, que recebeu indicação ao Grammy Latino.
As letras podem ser traduzidas para o português, inglês e espanhol no site do Instituto Alok.
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