Heráclito Brito assume a Rede D’Or
Novo presidente de um dos maiores grupos hospitalares do País conduzirá um investimento de R$ 500 milhões para aumentar a oferta de leitos e tentar diminuir a superlotação
Novo presidente de um dos maiores grupos hospitalares do País conduzirá um investimento de R$ 500 milhões para aumentar a oferta de leitos e tentar diminuir a superlotação
Meio & Mensagem
3 de abril de 2013 - 9h16
No próximo dia 10 de abril a Rede D’Or, dona dos hospitais Barra D’Or, Copa D’Or, Quinta D’Or e Rios D’Or, no Rio de Janeiro, e do Hospital São Luiz, de São Paulo, passa a ser presidida por Heráclito Brito, em substituição ao fundador do grupo, Jorge Moll, que continua como presidente do conselho da rede. Segundo informações apuradas pelo jornal Valor Econômico, a transição vem acompanhada de um aporte da ordem de R$ 500 milhões, montante que será utilizado para ampliar a quantidade de leitos, dos atuais 3,5 mil para 5 mil nos próximos dois anos, trazer novos equipamentos e melhorar a sua manutenção.
O investimento, que é 67,2% superior aos recursos aplicados em 2012, devem ajudar Heráclito Brito – que acumula passagens pela Qualicorp, Bradesco Saúde, Golden Cross e Towers Watson – a tentar resolver o problema da superlotação dos hospitais, especialmente dos seus prontos-socorros. Esta preocupação já foi manifestada no ano passado, quando a Rede D’Or anunciou um investimento de R$ 50 milhões para implementar o Smart Track, sistema de triagem de pacientes, que “já conseguiu reduzir o tempo médio de espera de duas horas para menos de 20 minutos”, disse Claudio Tonello, diretor executivo de marketing e comunicação da Rede D´Or São Luiz, em entrevista para o Meio & Mensagem no último mês de outubro.
O resultado foi obtido durante os testes feitos na unidade Anália Franco do Hospital São Luiz, localizada na região Leste da capital paulista, justamente a mais movimentada da rede, com 22 mil atendimentos realizados ao mês. A expectativa é expandir o sistema para os 26 hospitais da rede, que somam mais de 500 mil assistências mensais. Tradicional patrocinadora do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, a Rede D´Or passou de um faturamento de R$ 1,5 bilhão em 2010 – quando se tornou sócia do banco BTG Pactual, de André Esteves -, para uma cifra de R$ 3,4 bilhões no ano passado.
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