Assinar

iFood lidera em delivery, mas concorrência aumenta

Buscar

iFood lidera em delivery, mas concorrência aumenta

Buscar
Publicidade
Marketing

iFood lidera em delivery, mas concorrência aumenta

Estudo realizado pelo Instituto QualiBest aponta preferência e frequência de consumo do internauta brasileiro na hora de pedir serviços via app


20 de fevereiro de 2019 - 6h00

 

Criado em 2011, o iFood começou a investir em meios de massa no no de 2013 (Crédito: Reprodução)

O investimento em mídia tradicional feito pelo iFood nos últimos anos reflete na preferência do consumidor brasileiro em serviços de delivery via aplicativo. Estudo realizado pelo Instituto QualiBest sobre preferência e consumo deste tipo de serviço aponta que o aplicativo possui 93% de taxa de conhecimento por parte do público. Apesar da liderança isolada, o número de concorrentes vem aumentando. O Uber Eats é citado por 32% dos respondentes, seguido por aplicativos dos próprios dos restaurantes, com 28%, PedidosJá aparece com 20%, Rappi com 17%, Delivery Much com 14%, Glovo com 11% e Rapiddo com 7% de lembrança estimulada.

O estudo quantitativo online foi feito com 2.011 homens e mulheres de todo o Brasil, representando o perfil do internauta brasileiro – entre os dias 23 de julho e 16 de outubro de 2018. De acordo com o ranking Agências & Anunciantes, o iFood investiu R$ 53,7 milhões em compra de mídia no ano de 2017, alta de 53% em relação a 2016. “A partir do momento em que o valor de escala e cumprimento de propósito é percebido e comprovado, é natural que o acesso seja escalado e democratizado, tanto por meio de meios massivos, como de novas soluções, componentes e produtos”, diz Rafaella Gobara, head de marketing do iFood.

De acordo com a pesquisa, 60% dos usuários que utilizam aplicativos de entrega de alimentação pertencem às classes A e B, e 61% residem no Sudeste. Já o valor do ticket médio de pedido por pessoa registrado foi de R$ 38,00. O uso se intensifica nos finais de semana e feriados.

“As principais vantagens no uso dos serviços desses aplicativos estão atreladas a comodidade e praticidade de poder realizar pedidos em casa, sem a intermediação ou espera por um atendente. A comodidade em pedir pratos de restaurantes que já gosta sem sair de casa ou do trabalho, o processo de compra fácil e rápido, a oferta de uma ampla rede de locais cadastrados e a variedade de pratos são os grandes benefícios”, observa Daniela Malouf, diretora-geral do Instituto QualiBest.

Comodidades como o uso de cupons de desconto são alguns dos valores percebidos pelos entrevistados em relação aos aplicativos. Embora o índice de adoção seja grande, os apps de delivery de refeição ainda têm alguns desafios. Um deles é a cobrança da taxa de entrega, que desagrada 39% dos entrevistados. A demora na entrega, pedidos errados e os restaurantes favoritos que não fazem parte da rede credenciada, foram citados como uma desvantagem por cerca de 20% da amostra, que já utilizou apps de delivery de refeição.

Entre os internautas que não costumam utilizar aplicativo para encomendar refeições prontas, para 50% a principal justificativa é que não o fazem por falta de hábito. Ainda de acordo com o levantamento, entre os principais produtos e serviços contratados pelos apps estão: comida pronta, entrega de gás, serviços de entregas em geral, atendimentos em salão de beleza, serviços educacionais e pet shop.

Em entrevista recente ao Meio & Mensagem, Sebastian Mejia, cofundador do Rappi, reforçou a importância da comunicação local para este segmento. “Nosso foco, são as estratégias de OOH, ainda muito conectadas a nossa estratégia de dialogar com o bairro”, observa. Ele confirma que atrasos e problemas com entrega ainda é um grande desafio para o setor.

Publicidade

Compartilhe

Veja também