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Marcas que não toleram deslizes

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Marcas que não toleram deslizes

Assim como a tenista Maria Sharapova, outros atletas pagaram um alto preço por se envolverem em casos de doping, escândalos e violência


9 de março de 2016 - 8h01

A suspensão dos contratos de patrocínio da tenista russa Maria Sharapova por parte das marcas Nike, Tag Heuer e Porsche, após a atleta ter admitido falha no teste antidoping, não é a primeira e nem será a última no mundo do esportes.

O infeliz caso de Sharapova e os incidentes históricos com outros atletas que envolvem doping, escândalos e violência mostram que os patrocinadores são rigorosos quando o assunto é reputação.

“Antes, o patrocínio era algo simples, e os riscos menores, já que tudo estava sob controle. Hoje, as novas formas de comunicação e o aumento da exposição fazem com que uma simples declaração mal compreendida na rede vire uma crise”, diz Ricardo Guimarães, sócio e diretor-presidente da consultoria Thymus.

Outros momentos dramáticos envolvendo atletas:

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2015
UFC – Anderson Silva

Em agosto do ano passado, o campeão do UFC, Anderson Silva, foi condenado a um ano de suspensão e pagamento de multa de R$ 1,3 milhão, além da retirada de seu nome do ranking oficial do torneio após o Spider ter sido pego no doping. O atleta voltou ao octógono em 27 de fevereiro perdendo para o inglês Michael Bisping.

2012
Ciclismo – Lance Armstrong

O americano liderou o ciclismo mundial na última década. Mas teve todos seus títulos suspensos em 2012 ao ter sido pego utilizando drogas ilícitas para a melhoria de desempenho. Naquele ano, a Nike, patrocinadora desde 1996, rompeu com o atleta.

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2009
Golf – Tiger Woods

Em 2009, com o posto de primeiro atleta a atingir a marca de US$ 1 bilhão em patrocínio, cachês e prêmios, o golfista americano se envolveu em um acidente de carro que desencadeou notícias sobre casos extraconjugais e envolvimento com drogas. Na época, a Gillette, a consultoria Accenture, o isotônico Gatorade, a empresa de telecomunicações AT&T e a marca Tag Heuer romperam com Woods. A Nike, principal patrocinadora do atleta desde 1996, manteve o apoio e, em 2013, renovou com o atleta.

2009
Natação – Michael Phelps

Entre os maiores nadadores da história, o americano teve de lidar, em 2009, com o vazamento de fotos suas fumando maconha, o que lhe rendeu uma suspensão de três mes por parte da Federação Americana de Natação. O caso lhe rendeu a perda de um contrato com a marca de cereais Kellogg´s.

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1989
Boxe – Myke Tyson

Tyson conquistou, aos 20 anos, o título de campeão mundial. Um ano depois, levou os títulos mundiais da Federação Internacional de Boxe e da Associação Mundial de Boxe. Em março de 1992, Tyson foi condenado a seis anos de prisão por agressões a sua ex-esposa. Na época, perdeu o patrocínio da Pepsi.

1988
Atletismo – Ben Johson

O velocista canadense com origem jamaicana bateu seu recorde mundial em 1998, na Olímpiada de Seul. Porém, dois dias depois de conquistar o ouro, não passou no exame antidoping que identificou o uso de esteroides. Na época, ele perdeu um contrato de US$ 2,8 milhões com a marca esportiva Diadora.

Leia também:

– Marcas suspendem contrato com Sharapova

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