Assinar

Museu da Língua Portuguesa expande acervo ao marketing

Buscar

Museu da Língua Portuguesa expande acervo ao marketing

Buscar
Publicidade
Marketing

Museu da Língua Portuguesa expande acervo ao marketing

Enquanto realiza reforma de reconstrução após incêndio, instituição leva obras e ações para festas literárias e exposições no exterior


14 de março de 2018 - 10h42

Créditos: AlfRibeiro/Folhapress

Mais do que prestar contas sobre a obra de reconstrução da instituição, o Museu da Língua Portuguesa, que está fechado desde quando foi danificado por um incêndio, em 2015, mantém uma comunicação com a sociedade que pretende ser uma extensão de seu acervo. Além das ações de marketing, que levam o mote “O museu está sendo reconstruído, mas nossa língua que está sempre em construção”, o MLP esteve presente em festivais literários como a FLIP, em Paraty, e a FLUP, no Vidigal.

Outra novidade da organização, em parceria com Itamaraty, Instituto Internacional da Língua Portuguesa e Instituto Camões, será a exposição itinerante para três países: Angola, Moçambique e Cabo Verde.

A concepção e a realização de todas as atividades são de responsabilidade da Fundação Roberto Marinho e do Governo do Estado. Já no patrocínio, EDP, Grupo Globo, Sabesp e Itaú apoiam as ações do Museu.

“Uma das coisas que aprendemos com o incêndio foi o potencial de mobilização internacional deste museu. Especialmente na comunidade dos países de língua portuguesa. Agora, neste processo de reconstrução, fincamos o pé de que queremos muito ser uma embaixada da língua”, afirma Flávia Constant, gerente de desenvolvimento institucional e comunicação da Fundação Roberto Marinho.

Roda de conversa do Museu da Língua Brasileira durante a Flip (Créditos: Antonia Leite/Divulgação)

Durante a Flip, a organização apresentou a Praça da Língua, uma espécie de “planetário do idioma”, que reúne poesia, prosa e música. Já no Vidigal, que sedia a Festa Literária das Periferias, o museu exaltou a língua falada apoiando o Rio Poetry Slam, em que participaram poetas do Brasil, Angola e Portugal.

“Toda vez que você sai do espaço físico do prédio, expõe que museu é lugar para ser frequentado. Isso também é fundamental para que as pessoas lembrem de nós”, afirma Flávia Constant, gerente de desenvolvimento institucional e comunicação da Fundação Roberto Marinho.

Créditos: Sofia Colucci/Divulgação

Fora das festas literárias, o museu realizou ações na Bienal do Rio, focadas nos professores e alunos; na Estação da Luz, durante o dia da língua portuguesa (5 de maio); e, a cada 15 dias, realiza o Canteiro de Artes, em que os operários da obra de reconstrução do museu utilizam materiais descartados para criar suas próprias obras.

Publicidade

Compartilhe

Veja também