O próximo desafio do marketing: decifrar a Geração Alpha
Levantamento da plataforma Gente, hub de insights da Globosat, aponta as principais características e o desafio de comunicação com aqueles nascidos a partir de 2010
O próximo desafio do marketing: decifrar a Geração Alpha
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Luiz Gustavo Pacete
22 de maio de 2018 - 13h00
São estimulados a interagir e gerar mudanças, logo, terão mais independência e adaptabilidade ao novo mundo. Essas são algumas das principais características da Geração Alpha, daqueles nascidos a partir de 2010.
As constatações são do estudo “Prazer, somos a geração Alpha!”, pesquisa inédita publicada na plataforma Gente, hub de insights recém-lançado pela Globosat. O levantamento, em parceria com o Instituto Play, ouviu 510 crianças entre 6 e 9 anos e seus pais pertencentes às classes A, 20% e B e C, 80%, mapeando as principais características da Geração Alpha e o impacto que ela pode ter nas relações de marketing e consumo.
As crianças desse grupo já vieram ao mundo com as telas e dispositivos digitais posicionadas à sua frente – o mundo digital para elas já é fluido e natural. Em 2010, quando começaram a nascer, o iPad foi introduzido ao mundo, o Instagram foi criado e “app” havia sido eleita a palavra do ano. Apesar dos pontos positivos da tela como fato importante para essa geração, isso também traz riscos como o fácil acesso a conteúdo impróprio.
De acordo com a pesquisa, entre os principais comportamentos da Geração Alpha estão o fato de serem despretensiosos e despreocupados. “Ainda crianças, elas já imprimem atitudes e comportamentos ‘mais característicos da geração’, em razão da grande quantidade de estímulos que recebem. A diferença para essas crianças é que tudo se torna oportunidade para interagir e fazer mudar, existe uma linha muito tênue entre o que é categorizado como realidade ou ´’não realidade’”, diz a pesquisa.
“A Geração Alpha é a primeira nascida inteiramente no século XXI, já chegou totalmente imersa em tecnologia e tem mais acesso às informações. É através do brincar que fazem sua leitura de mundo, recebem muitos estímulos no seu dia a dia, e as tendências já apontam que serão mais independentes e estarão mais aptas para as transformações do mundo, mas para isso precisam ser orientadas para ativar todo o seu potencial”, diz Luciane Neno, gerente de marketing e plataformas digitais da Unidade Infantil da Globosat formada pelo Gloob e Gloobinho.
“TV e internet precisam coexistir”
Veja alguns recortes da pesquisa específicos por gênero:
Menina poderosa
As meninas ampliam seu repertório: não é que elas deixam de gostar de princesas, mas o mundo já não é visto somente em cor de rosa. Diante dessas mudanças, elas se identificam com as características dos personagens que antes pertenciam apenas ao território dos meninos e passam a se interessar por temas e estilos tradicionalmente masculinos.
Menino versátil
Cresce a quantidade de pais que participam das funções da casa e da criação dos filhos. Essa nova referência de paternidade também está mudando o comportamento dos meninos.
Plataforma de dados e insights
Gente é uma plataforma lançada nos dias 19 e 20 de maio durante o Festival Path, em São Paulo, com o objetivo de reunir a curadoria de dados sobre o comportamento do consumidor brasileiro por meio dos insights produzidos entre os canais da Globosat. De acordo com Manuel Falcão, diretor de marketing da Globosat, não é uma iniciativa voltada ao mercado publicitário, mas a todos que queiram ter acesso a insights sobre temas diversos.
“Nos percebemos o quanto de informações e dados que geramos internamente vem nos ajudando a tomar decisões e isso nos fez olhar para uma forma de compartilhar esse conhecimento. A abertura de dados é fundamental para qualquer empresa da nova economia”, diz Manuel Falcão. Além do estudo sobre a Geração Alpha, a plataforma também possui levantamentos sobre torcedores do Brasil, consumo de conteúdo adulto e consumo de filmes e séries.
*Crédito da imagem ao topo FreeStock
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