Os planos da Avon para o Brasil
Diante de mercado mais complexo, companhia quer simplificar sua operação para otimizar resultados
Diante de mercado mais complexo, companhia quer simplificar sua operação para otimizar resultados
Roseani Rocha
12 de dezembro de 2012 - 12h00
Pioneira na venda direta de produtos cosméticos no Brasil, onde atua há mais de 50 anos, a Avon ostenta números impressionantes, como vender um a cada dois batons consumidos no País, e uma máscara a cada 1,5 segundo, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), referentes a 2011. O crescimento das concorrentes nacionais Natura e O Boticário e o aumento da presença de marcas estrangeiras, no entanto, deixaram o mercado muito mais competitivo, ao mesmo tempo que a matriz da companhia sofria com a perda de market share e problemas na gestão — que culminaram na troca do comando executivo da companhia, com Sheri McCoy assumindo o posto de CEO no lugar de Andrea Jung. Na reestruturação da empresa, o Brasil, maior operação da Avon no mundo, concentrando grande parte dos seis milhões de representantes de vendas da marca, recebeu atenção especial. No início deste ano, a empresa fez aqui seu maior investimento, de US$ 150 milhões, em um centro de distribuição em Cabreúva (SP), e mudou a estratégia de publicidade, em parceria com agência Grey 141. Na comunicação, a reação é orquestrada por Danielle Bibas, vice-presidente de marketing para a América Latina desde 2010. A executiva detalhou ao Meio & Mensagem como pretende cumprir a meta revelada por uma frase escrita em inglês, em meio a tantas outras, em painel que deixa à mostra em sua sala: “simplification 2014 plan”.
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