Patrocínio ao vôlei: BB retomará pagamentos
Banco do Brasil assinou aditivos aos contratos com Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)
Banco do Brasil assinou aditivos aos contratos com Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)
Fernando Murad
19 de janeiro de 2015 - 5h08
O Banco do Brasil confirmou nesta segunda-feira 19 que retomará os pagamentos referentes ao contrato de patrocínio assinado com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), suspensos desde dezembro após divulgação de relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que apontava irregularidades na entidade. A retomada dos pagamentos ocorrerá em até dez dias úteis.
A instituição financeira e a CBV assinaram aditivos aos contratos de patrocínio mantidos desde a década de 1990 que contemplam implantação, em até 90 dias, de todas as recomendações feitas pela CGU, além de outras medidas solicitadas pelo Banco do Brasil. O banco condiciona a continuidade do patrocínio à implementação das ações previstas no acordo. O atual contrato é válido até abril de 2017 e prevê R$ 70 milhões por ano para a CBV (R$ 60 milhões de patrocínio e até R$ 10 milhões de bônus de performance).
Entre as cláusulas adicionadas constam a implantação de um novo Regulamento de Contratações, a criação de um Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV com participação de representantes da comunidade do vôlei, a reformulação do Conselho Fiscal, a definição de parâmetros para pagamento de bônus de performance a atletas, a criação da Ouvidoria e a implementação de medidas que busquem ressarcir a confederação dos serviços contratados sem a devida comprovação da execução.
O relatório da CGU foi feito a partir do Dossiê Vôlei, série de reportagens feita por Lúcio de Castro, repórter da ESPN, que apontam irregularidades na administração da CBV, como casos de favorecimentos e licitações viciadas e de gerenciamento impróprio de verbas.
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