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Marketing

Os negócios da Philipp Plein: o luxo omnichannel

Grife alemã está investindo em uma estratégia multicanal para atrair o público para o canal sem perder o foco na experimentação e comunicação pessoal


22 de junho de 2023 - 6h04

O mercado global de itens de luxo vem crescendo cada dia mais. Segundo dados do Fortune Business Insights, em 2019, o setor valia US$ 316 bilhões e a previsão é que atinja US$ 352 bilhões até 2027. O crescimento do mercado está se refletindo nos negócios da Philipp Plein, marca de artigos de luxo homônima do estilista e designer alemão.

Como consequência desse crescimento, a grife vem expandindo sua marca pelo mundo. Em dezembro do ano passado, abriu a sua primeira loja física da América Latina no Rio de Janeiro. A flagship está localizada em um espaço de 70 metros quadrados no shopping carioca VillageMall.

Philipp Plein

Grife Philipp Plein abriu loja no shopping carioca VillageMall no ano passado(crédito: Divulgação)

Olga Burfan, head de e-commerce global da Philipp Plein, explica que a estratégia da grife sempre foi crescer na América Latina, ao observar o engajamento do público vindo dessa região com a marca. “Começamos a fazer publicidade e vimos que a busca pela nossa marca começou a crescer no País, o que significa que as pessoas estavam interagindo conosco”.

Antes da inauguração da loja física, a Philipp Plein já estava presente de forma online no Brasil, por meio da Farfetch, marketplace de marcas de luxo. Agora, a loja física aproxima ainda mais o consumidor da marca. “Não sei os números exatos, porque sou gerente externa, mas sei que é uma das melhores lojas e também vejo o impacto no online”, revela a head.

Pandemia e e-commerce

Assim como quase todos os segmentos, o mercado de luxo sentiu os baques do período mais duro da pandemia. Segundo dados do Fortune Business Insights, o setor chegou a encolher 18% em 2020, atingindo US$ 257 bilhões.

Apesar de não estar na empresa no início da pandemia, Olga afirma que o período gerou impacto nos negócios da Philipp Plein. “Começamos a ser uma empresa omnichannel”. Olga explica ainda que toda a estrutura de backend da companhia foi alterada para organizar e criar a experiência omnichannel.

Philipp Plein

Olga Burfan, head de e-commerce global da Philipp Plein (crédito: Divulgação)

Durante o período pandêmico, as vendas online de artigos de luxo cresceram. Dados de um estudo da Mckinsey revelam que enquanto em 2016 as vendas online representavam 8% do mercado global de luxo, em 2020 subiram para 12%. Entretanto, em 2025, representarão 19%, segundo previsão da consultoria.

Nos últimos anos, a Philipp Plein assumiu a missão de trazer o comércio eletrônico para o mercado de luxo. Atualmente, o e-commerce é um dos maiores canais de vendas da Philipp Plein e representa mais do que 30% dos negócios marca de luxo. “Para ser sincera, nunca vi uma participação tão grande no online, principalmente, para as marcas de moda e de luxo”, ressalta a head de e-commerce global da companhia.

Para ajudar nesse caminho omnichannel, a Philipp Plein fechou uma parceria com a Salesforce. “Ajudam nosso comércio eletrônico em muitos aspectos porque, antes de tudo, nos proporciona uma experiência de compra segura”, afirma Olga.

Comunicação pessoal

Mesmo com o e-commerce tendo grande importância para a grife alemã, ele não deve se tornar a maior parte do negócio da Philipp Plein, de acordo com Olga. “Não estamos competindo com o varejo. Nosso objetivo é manter a maior participação e crescer a receita total”, frisa.

Segundo a executiva, porque para a grife a questão da experimentação e comunicação pessoal ainda é o mais importante. “Até no nosso site criamos experiências para levar as pessoas para a loja. Isso é importante, porque é onde ocorre esse toque pessoal, quando você pode tocar no produto, pegar sua taça de champanhe. É um ambiente diferente”.

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