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Shell é patrocinadora master do Presença Festival 2023

A segunda edição do festival focado em diversidade conta com atrações especiais e patrocínios do BNY Mellon, Mercado Livre e Bayer


2 de junho de 2023 - 15h00

Linn da Quebrada é uma das atrações confirmadas para o Presença Festival 2023 (Crédito: Divulgação)

O Presença Festival 2023 – evento que se define como “plural e focado na diversidade e suas potências criativas”, inicia as comemorações do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+. Em sua segunda edição, o evento acontecerá nos dias 03 e 04 de junho, no Rio de Janeiro. Entre as atrações confirmadas estão shows de Linn da Quebrada, Johnny Hooker, Grag Queen e Lasseindra Ninja, dançarina francesa. Além disso, haverá, gratuitamente, exposições, teatro, cinema, oficinas e outras apresentações. O festival tem a expectativa de receber 15 mil pessoas nesta edição, levando em consideração que na anterior dez mil participaram de toda programação.

Nesta edição, a produção foi realizada pela Araucária Agência Cultural, com idealização de José Menna Barreto, também responsável pela direção artística e curadoria. Enquanto a realização é da CMX Associados, da Secretaria Especial da Cultura, do Ministério da Cultura e do Governo Federal. Em entrevista ao Meio & Mensagem, Menna Barreto explica mais sobre a história e os resultados do festival, além das expectativas para este ano.

 

Meio & Mensagem – Qual é a proposta principal do Presença Festival?

José Menna Barreto – O objetivo é que consigamos demonstrar através de produção e atividades, que a diversidade está presente na dança, teatro, audiovisual, artes visuais, literatura e dramaturgia. Nessa segunda edição, tivemos algumas inovações para que a gente possa surpreender o público com programações que tenham impacto e que estejam sempre alinhadas ao propósito do festival, que é dar protagonismo, espaço e valorizar produções artísticas e culturais criadas e protagonizadas por pessoas pretas, LGBTQIAPN+, oriundas de palcos originários, mulheres e pessoas com deficiências.

M&M – Quais serão as novidades?

Menna Barreto – Para essa edição consegui construir uma mostra de teatro preto. Convidei dois espetáculos: A Jornada de Um Herói, protagonizado por Mateus Amorim, e Meus Cabelos de Baobá, dirigido por Vilma Mello e protagonizado por Fernanda Dias. Fizemos um trabalho de formação de plateia bem consolidado, levamos pessoas que nunca foram ao teatro, sem contar também as sessões acessíveis para as pessoas com deficiência visual e auditiva, ou seja, com intérpretes de libras e com audiodescrição. Além disso, traremos a cultura Ballroom (movimento criado em Nova York por pessoas pretas, latinas, transgêneras e marginalizadas) com novo tema. Nós firmamos parceria com a coprodutora Hell de Janeiro Ball, que é especializada em realizar balls e com pessoas que integram essa comunidade. A apresentação conta com Lasseindra Ninja, dançarina francesa pioneira dessa cultura na Europa. Então, a Ball do Presença 2023 vai contar um pouco da história da luta por direitos do movimento LGBTQAPN+.

M&M – Qual a importância de se ter no cenário de festivais um com esse perfil?

Menna Barreto – Acredito que existam festivais que abordem esses pilares, mas sentia falta de um que representasse todas essas identidades desses grupos minorizados juntos numa forma de luta por direitos através da arte no Rio de Janeiro. O Presença surgiu através de uma inquietação íntima e pessoal minha, porque eu não conseguia me visualizar dentro de um formato de ativismo para poder contribuir com a minha comunidade. A partir da minha curadoria e direção artística, tenho o cuidado de criar uma programação onde a gente traga para o protagonismo essas pessoas que precisam de mais oportunidades. O Presença permite isso, com a intenção de unir cultura, arte, diversidade, equidade e inclusão através também de entretenimento.

M&M – Como foi a receptividade dos patrocinadores à proposta?

Menna Barreto – Nós temos patrocinadores que estão engajados em ações concretas de DEI (diversidade, equidade e inclusão). São empresas que têm grupos de afinidades e metas estabelecidas para identidade e grupos minorizados. Então, são empresas preocupadas com o que o festival vai apresentar, mas também em ter experiências de marca que possam se conectar com o público do festival. Temos a Shell como apresentadora e patrocinadora master, além do BNY Mellon, Mercado Livre, Bayer, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura. Também será apresentado pelo Ministério da Cultura e recebe apoio da Deloitte, Caixa Cultural e Caixa Econômica Federal. Além disso, a Shell assina ativação de um estande com photopoint de um letreiro luminoso no Circo Voador. Já BNY, presente desde a edição anterior, promoverá uma exposição chamada O Que Sustenta o Rio, do artista visual Joelington Rios. Por fim, o Mercado Livre patrocina a Feira Múltipla, que apresenta o trabalho de dez empreendedores, sendo eles mulheres, negros e LGBTQIAPN+, que reúne arte, moda, design, acessórios e gastronomia.

M&M – E qual tem sido a estratégia de divulgação do evento?

Menna Barreto – A divulgação do evento é baseada no trabalho de social media e conta com a contratação de mídia out of home. Também são feitas pesquisas de beneficiários para que a programação chegue ao seu público-alvo.

M&M – Existe algum projeto ou plataforma que tenha iniciativas fora do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+?

Menna Barreto – O Presença é uma plataforma contínua, ao longo do ano, através das nossas redes, fazemos um trabalho de marketing de conteúdo. Buscamos também trazer as marcas para que possam fazer ações conosco. E é possível que, a partir do segundo semestre deste ano, realizemos o Presença Lab, que serão programas formativos de médio prazo que vão abordar uma das áreas e segmentos do festival, de forma gratuita.

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