Virada Sustentável expande parceria com marcas em próxima edição
Em parceria com a Businessland, evento, que acontece em setembro, inicia o processo de rebranding e identidade de marca
Virada Sustentável expande parceria com marcas em próxima edição
BuscarVirada Sustentável expande parceria com marcas em próxima edição
BuscarEm parceria com a Businessland, evento, que acontece em setembro, inicia o processo de rebranding e identidade de marca
Renan Honorato
20 de abril de 2023 - 18h24
Após 13 anos, a Virada Sustentável abre cotas de patrocínio para marcas que busquem engajar com os temas da ONU durante os dias de festival. A nova fase é iniciada em junção com a Businessland, hub de planejamento e execução de projetos de entretenimento como a “Cidade Iluminada”.
Para 2023, a programação da Virada Sustentável, programada para setembro, prevê atividades por vários pontos de São Paulo, como ações de formação, discussão e cultura, com intervenções artísticas, exposições, oficinas e seminários.
Segundo Marcelo Flores, fundador da Businessland – opinião também corroborada pelo fundador da Virada Sustentável, André Palhano – o modelo de cotas atendem aos interesses do festival ao não serem apenas uma vitrine greenwash. “Não queremos promover um processo de disputa entre marcas pelo maior aporte, mas que elas venham mostrar para sociedade o que elas realmente estão fazendo para impedir os problemas ambientais e sociais”, explicam.
O modelo de cotas de patrocínio está correlacionado aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Neste formato, cada marca adota um pilar temático para oferecer ao público atividades relacionadas ao assunto escolhido no programa. “Estamos conversando com marcas que tenham trabalhos efetivo naquela determinada ODS”, dizem.
Além do mês de iniciativas, a Virada Sustentável com a Businessland irá levar ao Villa-Lobos, em setembro, uma semana com ativações e atividades propostas através dessas parcerias. Entre as marcas confirmadas estão Valgroup, Nubank, Gerdau, Baw, Colgate e Novelis, além de outras empresas do segmento de bebidas, cosméticos, telefonia e automobilismo. “A expectativa é que tenhamos mais 10 outros segmentos participando”, comenta Flores. As fontes de receita para viabilizar o projeto vão desde a parceria com as marcas com as leis de incentivo.
Além da 13ª edição da Virada Sustentável ter ganhado outro modelo comercial com maior capilaridade com collabs, a identidade de marca também mudou. “Buscamos conversar com pessoas além da geração Z, pessoas engajadas com essas preocupações ambientais” diz Palhano, e acrescenta: “A sustentabilidade não é só sobre a ponta da pirâmide, mas sobre toda estrutura social”. Com cores e formas, a assinatura do festival passa a ser “VS”. “Se até o SXSW está sendo chamado só como ‘SX’, a Virada não poderia ficar de fora”, reitera Flores.
A Virada Sustentável, desde o princípio, é realizada em corporação técnica com a ONU Brasil. “Temos um contrato formal com a própria ONU, não há recursos financeiros envolvidos, mas eles nos ajudam a conectar com pessoas globalmente e curadorias”, esclarece Palhano. Ainda sem confirmação, os organizadores do festival querem trazer ao festival algumas pessoas influentes mundialmente que tenham trabalhos conhecidos com o meio ambiente e demais questões das ODS.
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros