Volkswagen admite fraude e vê ações despencarem
Montadora alemã pode pagar US$ 18 bilhões por instalar peças que mentiam sobre resultados de controle ambiental
Volkswagen admite fraude e vê ações despencarem
BuscarVolkswagen admite fraude e vê ações despencarem
BuscarMontadora alemã pode pagar US$ 18 bilhões por instalar peças que mentiam sobre resultados de controle ambiental
Meio & Mensagem
22 de setembro de 2015 - 2h59
A montadora alemã Volkswagen admitiu nesta terça-feira, 22, que um dispositivo para fraudar os resultados dos controles de dados de emissões de poluentes foi instalado em 11 milhões de veículos ao redor do mundo, em diversos modelos. As ações da empresa caíram mais de 20% na bolsa de Frankfurt e a empresa já anunciou a reserva de 6,5 bilhões de euros para lidar com as consequências do escândalo que foi revelado na semana passada nos Estados Unidos. A meta de lucro da empresa também foi revista.
A empresa afirmou que o montante reservado ainda pode sofrer alterações com a continuidade das investigações por parte do governo norte-americano, que acusa a montadora de alterar os dados a fim de atender à regulamentação do país. As penalidades impostas pelos Estados Unidos podem chegar a um total de US$ 18 bilhões.
Na última segunda-feira, 21, a montadora suspendeu a venda nos Estados Unidos de seus modelos a diesel de quatro cilindros da VW e Audi, após admitir que falsificou dados sobre a emissão de poluentes. Os modelos suspensos representavam 23% das vendas da empresa no país.
Em um evento em Nova York, o executivo-chefe Michael Horn assumiu que a empresa foi desonesta com todos. "Fomos desonestos com as autoridades de meio ambiente americanas, com as autoridades da Califórnia e, o pior de tudo, com os nossos clientes. Em bom alemão: nós fizemos besteira."
No Brasil, a Volkswagen, que é atendida pela AlmappBBDO, ainda não tem informações sobre os danos que a fraude da congênere americana pode causar à marca.
Compartilhe
Veja também
Os desafios das marcas da Zamp em 2025
Vice-presidente de marketing, Igor Puga analisa os principais pontos que a empresa trabalhará para Burger King, Popeyes, Starbucks e Subway no próximo ano
Edu Lyra: “Nossa luta é para que as empresas enxerguem as favelas com toda a sua potência”
Fundador da Gerando Falcões comenta o lançamento do livro “De Marte à Favela”, com Aline Midlej, e discorre sobre atual olhar das empresas sobre as favelas e as articulações junto ao terceiro setor