Vulcabras Azaleia investe no mercado feminino
Pedro Bartelle, CEO da empresa, diz que meta é que a Azaleia seja uma das três principais marcas deste segmento até o final do ano
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Teresa Levin
28 de abril de 2016 - 12h51
Em 2015 a Vulcabras Azaleia voltou a investir na marca de calçados femininos Azaleia, que hoje está entre as seis principais do mercado. Mas a meta é subir neste ranking e se posicionar entre as três primeiras até o final do ano. Em entrevista ao Meio & Mensagem, Pedro Bartelle, CEO da empresa, revela os passos que tem dado neste sentido a partir de uma reestruturação da companhia, que passou por dificuldades financeiras nos últimos anos. Entre as mudanças, esteve a separação das estruturas das marcas do grupo. Se antes Olympikus e Azaleia eram trabalhadas pela mesma equipe, hoje tem operações separadas. Confira abaixo trechos da entrevista.
A marca Azaleia
“Neste processo de reestruturação nos demos conta que as marcas Azaleia, Dijean e a Olympikus são muito diferentes. Para que pudéssemos retomar o investimento nas marcas femininas criamos uma unidade autônoma, concentrada no Rio Grande do Sul, para cuidar delas. O mercado feminino tem uma dinâmica própria, do desenvolvimento do produto, a frequência de lançamento, passando pelas vendas. É muito diferente do segmento esportivo, principalmente quanto ao timing de decisões, lançamentos e chegada ao mercado. Enquanto no esportivo são duas coleções por ano e alguns lançamentos, no feminino temos lançamentos praticamente todos os meses. Esta mistura das marcas era prejudicial ao feminino. Foi um passo acertado em direção ao crescimento, estamos investindo bastante para entregar um produto mais direcionado para a mulher atual.”
Desempenho
“Com o feminino, além de termos a operação no Brasil, temos a distribuição em filiais no exterior, no Chile, Colômbia e Peru. São 68 lojas próprias e a Azaleia tem uma representatividade muito grande lá fora. Juntando a operação nacional com a internacional, hoje 30% de nossas vendas vem do feminino e 60% da marca esportiva, os outros 10% são de marcas menores como as de chinelos e botas. A Azaleia vem em franco crescimento, com um aporte neste primeiro trimestre que iremos divulgar no próximo balanço onde vamos falar das marcas em separado. Acredito que a Azaleia irá se consolidar rapidamente como uma das três principais marcas que mais vendem sapatos femininos no Brasil, devemos chegar a este patamar até o fim do ano. Vejo um crescimento expressivo de mais de 50% para esta marca. O mercado feminino é muito diversificado, tem muitas empresas, é difícil apontar um número preciso, mas hoje ela está entre a quinta e sexta posição.”
Crise
“Sem dúvida estamos em um ano complexo, difícil, as perspectivas de curto prazo não são boas. A crise múltipla tem feito com que os empresários, sejam produção ou mesmo clientes varejistas, tenham ficado muito apreensivos, com poucos investimentos. É um momento de muita tensão mas que precisa se resolver rapidamente. São passos importantes, modificações e decisões que tem que ser tomadas para que a gente possa ter claridade na ordem econômica. Não é possível um dólar a R$ 4 em um dia e a R$ 3,5 em outro, ninguém consegue se programar e isso é prejudicial para todos. Minha impressão é que o mercado brasileiro ainda irá sofrer bastante este ano mas esperamos que no fim do ano comece a melhorar para termos um 2017 mais azeitado.”
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