CEO da Vivo: mundo está no início da revolução nas conexões
No Papo de CEO, Christian Gebara, presidente da Vivo, falou sobre as projeções do setor para 2023
CEO da Vivo: mundo está no início da revolução nas conexões
BuscarNo Papo de CEO, Christian Gebara, presidente da Vivo, falou sobre as projeções do setor para 2023
Caio Fulgêncio
7 de outubro de 2022 - 15h47
O CEO da Vivo, Christian Gebara, afirmou, durante o Papo de CEO, no Maximídia 2022, na quinta-feira, 7, que a tecnologia 5G, cujo processo de implementação nas capitais brasileiras tem previsão de terminar até o final deste ano, deve modificar a relação dos brasileiros com o mundo digital. Segundo o executivo, o mundo ainda está no início de uma revolução nas conexões.
“No curto prazo, pouca coisa ainda é sentida, mas o 5G representa maior velocidade e menor latência, ou seja, são mais aparelhos conectados ao mesmo tempo e isso vai impactar a internet das coisas – casas e cidades inteligentes, porque os aparelhos vão estar conectados sem a nossa presença”, disse.
Como ação de marca, a Vivo foi a responsável por levar o 5G para a fazenda de Zé Leôncio, personagem da novela Pantanal. “Foi uma maneira de usar a marca de uma forma que não seja tradicional. Como a minha geração tinha assistido a primeira versão da novela, sabíamos que o impacto seria positivo. Então, acabou sendo uma maneira prática e lúdica de demonstrar para o nosso consumidor”, explicou.
Mesmo liderando o setor de telecomunicações no Brasil, o CEO falou que, no contexto pós-pandemia, o trabalho da marca se tornou mais complexo, princapalmente por causa da ampliação do número de produtos que a empresa oferece no mercado. Como marca, o desafio é conseguir alcançar de forma clara e consistente todos os públicos atendidos.
“Ampliamos a nossa proposta de valor, queremos digitalizar para aproximar as pessoas, levando entretenimento, educação e saúde. A marca tem que representar tudo isso para mais de 100 milhões de clientes, falando desde o cliente pré-pago até as maiores empresas do país”, ressaltou.
Para Gebara, os desafios econômicos – como inflação, juros altos e desemprego – não devem ser impeditivos de crescimento nas telecomunicações no próximo ano. Apesar das dificuldades, o setor ganhou ainda mais relevância durante a crise pandêmica, em que houve uma migração maciça – e necessária – do físico para o digital.
Ele complementou que, em um país com tantas desigualdades como o Brasil, a tecnologia ganha um contorno maior na promoção da educação e da redução das discrepâncias sociais. Parte da Força Tarefa de Digitalização no B20 – fórum de lideranças empresariais globais que produzem políticas públicas ao G20 –, ele defendeu que também é papel das companhias a propositura de soluções para a melhoria do mundo.
“Somos um país cheio de carências, onde as pessoas não têm acessos a vários serviços pelos meios físicos. O meio digital, através da conectividade, pode ajudar a diminuir o gap entre o topo e a base da pirâmide. Não soluciona todos os problemas, mas consegue reduzir essas carências”, finalizou.
Compartilhe
Veja também
Disney: como estratégias integradas e narrativas conectam marcas, fãs e negócios
Adriana Vendl, head ad sales & streaming na Disney, Daniela Lopes, head brand integration, e Giselle Ghinsberg, diretora ad sales & partnerships, explicaram as estratégias da companhia para se manter líder no mercado de entretenimento
Inovação criativa e conexões estratégicas: alternativas de marketing
Superintendente de marketing e mídia do Itaú, diretora de marketing sênior das marcas mainstream & economy e sócio e vice-presidente de crescimento da Cogna falam sobre redefinição de marketing nas empresas