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Com canal Smithsonian, Band mira público “cabeça”

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Com canal Smithsonian, Band mira público “cabeça”

Emissora nasceu da parceria entre o Smithsonian Institution e a rede de TV CBS e terá produção, distribuição e comercialização publicitária feitas no Brasil


16 de abril de 2019 - 14h17

Documentários sobre o espaço e astronomia são um dos ponto fortes do canal (Crédito: Reprodução)

“Nosso público-alvo são as pessoas inteligentes”. Dessa maneira, Paulo Saad, vice-presidente de canais pagos do Grupo Bandeirantes, define quem a empresa quer atrair com o Smithsonian Channel, emissora que passa a fazer parte do portfólio do grupo a partir do próximo dia 26.

Projeto da Smithsonian Institution – instituição responsável pela gestão de 19 museus nos Estados Unidos, além de complexos de educação e pesquisa – e da rede de TV norte-americana CBS, o Smithsonian Channel nasceu há 12 anos, com uma proposta de programação de não ficção, calcada em documentários sobre ciência, natureza, comportamento humano, viagens espaciais, história e cultura pop.

Após dois anos de negociação, o Grupo Bandeirantes conseguiu fechar com o Instituto para trazer o canal ao País. A estreia acontece em um momento de expansão internacional do Smithsonian, que abriu operações no Reino Unido e na Irlanda em fevereiro deste ano. Por enquanto, o canal estará disponível no pacote premium (HD) da Net e o grupo negocia a inserção da emissora em outras operadoras de conteúdo.

O Smithsonian Channel é o primeiro projeto da área de canais pagos que a Band anuncia após a contratação de Monica Monteiro, que no início do mês assumiu o recém-criado posto de diretora-executiva de todos os canais por assinatura (BandNews, BandSports, Terraviva, Arte1, Sexy Privê, Band Internacional, Bandnews Internacional).

“Era um desafio para o grupo trazer um canal com um novo olhar, com conteúdo de documentário para o Brasil. A grade está muito rica e estamos conseguindo aproveitar a qualidade da produção dos Estados Unidos, combinando-as com conteúdo local, que queremos incrementar com parcerias com produtoras independentes”, comenta Monica.

Embora seja um conteúdo de nicho, a Band acredita que a programação do Smithsonian pode interessar todas as classes sociais e faixas etárias. “O público brasileiro não pode ser intelectualmente selecionado pela classe social. A pessoas dos mais diferentes estilos e bagagens que se interessam por História, ciência e por esse tipo de conteúdo e achamos que, sobretudo entre os jovens, a programação tem bastante apelo”, comenta Paulo Saad. A equipe comercial dos canais pagos da Band ficará responsável pelas negociações com as marcas interessadas em aproveitar a grade do novo canal. “Já recebemos contato de várias marcas interessadas no Smithsonian, querendo saber das possibilidades de entrar em nosso conteúdo”, garante Monica.

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