Como o Rio quer se tornar o maior hub de data centers da América Latina
Projeto Rio AI City inclui a construção de um campus de inteligência artificial de última geração no Parque Olímpico, com capacidade de 1,8 gigawatts até 2027
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Meio & Mensagem
8 de maio de 2025 - 11h15
Projeto inclui criação de center de IA no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro (Crédito: Divulgação / Parque Olímpico)
O Rio de Janeiro está com um plano ambicioso para atrair empresas de tecnologia com a tecnologia da vez: a inteligência artificial.
Durante o Web Summit Rio, na última semana, o prefeito Eduardo Paes anunciou o projeto Rio AI City, que consiste na construção de um campus de inteligência artificial, por meio de data centers, indispensáveis para a operação da IA.
Inicialmente, a iniciativa prevê capacidade de 1,8 gigawatts até 2027. Em um segundo momento, o intuito é crescer para 3 gigawatts nos cinco anos seguintes. O projeto deverá transformar a cidade no maior hub de data centers da América Latina, bem como um entre os dez maiores do mundo.
A prefeitura mira também na sustentabilidade: a ideia é que o campus seja abastecido por energia limpa e tenha fornecimento limitado de água.
Além disso, terá conexão com o Porto Maravilha, projeto de revitalização urbana da Região Portuária da Prefeitura do Rio de Janeiro. Por meio do Mata Maravilha, prevê a criação de um espaço que integra natureza e tecnologia, que contará com parques, hotéis, torres residenciais, espaços de lazer, e outros, em uma área de mais de 200 mil m².
De acordo com a Prefeitura, os espaços são pensados para a inovação sustentável, criando conexões entre empresas e startups à “potência computacional da futura Rio AI City”.
A atração dos data centers está alinhada com a expectativa do Governo brasileiro de atrair R$ 2 trilhões em investimentos de data centers na próxima década, mirando em projetos de infraestrutura digital sustentável.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou a Política Nacional de Data Centers em viagem à Los Angeles, participando da 28ª Conferência Global do Instituto Milken.
A política antecipa efeitos da Reforma Tributária especificamente para o setor digital, fazendo com que o investimento destinado ao setor no País seja desonerada, incentivando também a promoção de data centers movidos a energia limpa para ampliar a associação tecnológica à sustentabilidade.
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