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Ipsos se compromete a entender o fenômeno Trump

Empresa conduzirá revisão para identificar o distanciamento das pesquisas e das urnas


11 de novembro de 2016 - 9h46

Com a inesperada vitória de Donald Trump para a presidência americana, o mercado de pesquisas entrou no centro das discussões e análises dentro e fora do Brasil. O fato de apenas um instituto ter previsto a vitória do republicano somado a outros eventos envolvendo a assertividade das pesquisas colocou o mercado em alerta.

Na tarde desta quinta-feira, 10, a Ipsos, terceira maior empresa de pesquisas do mundo, chamou a a atenção para o fato e se comprometeu a analisar a fundo as possíveis teorias para explicar o distanciamento das pesquisas. “Quanto ao porquê de as pesquisas de intenção de voto não terem considerado a vitória de Trump, há uma série de teorias levantadas. A Ipsos conduzirá uma revisão completa destas teorias e compartilharemos com todos o que descobrirmos. ”

A empresa assumiu, inclusive, o distanciamento de suas pesquisas em relação aos resultados. “Nossa hipótese inicial é que este ano foi impactado pela participação especialmente baixa dos eleitores. Até este momento, a apuração sugere que somente 52% dos eleitores elegíveis votaram, comparado aos 59% em 2012. Nossa última pesquisa assumiu 60% de participação como média, mas nossa hipótese se mostrou incorreta. Apresentamos esta análise aos veículos de mídia, por isso a discrepância do resultado”, diz a Ipsos.

Por fim, a empresa afirmou que “pesquisas feitas com responsabilidade e com bases científicas são uma ferramenta valiosa para avaliar a opinião pública e o comportamento, inclusive durante as eleições. ”

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