FM, web e audiência

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Opinião

FM, web e audiência

Correlação entre as ondas do FM e o mundo digital pode impulsionar campanhas


29 de setembro de 2023 - 14h00

Na busca contínua por estratégias de marketing eficazes e alinhadas com o comportamento dos ouvintes, entende-se – erroneamente – que não há métricas para o meio rádio, já que somente 13 regiões metropolitanas são atendidas por pesquisas regulares de audiência.

Mas, se uma parcela das pessoas que são “entrevistadas na rua” fossem as mesmas que ouvissem uma emissora também pela Web, então, talvez haveria uma correlação entre estes dois universos.

E se houver esta correlação, será que também existiria correlação entre a contagem de impactos no rádio com views na Internet? Será que, à medida que os impactos da campanha de rádio aumentam, as visualizações da campanha digital também aumentariam?

A correlação é uma abordagem inovadora que oferece insights valiosos que permitem direcionar as campanhas publicitárias aos ouvintes com maior precisão aumentando o impacto e gerando resultados incríveis.

Desvendando a correlação: FM, web e audiência

Imagine ter em mãos um estudo que desvendasse as relações entre a audiência da sua estação de rádio FM e o seu tráfego web.

Fizemos um estudo preliminar realizado com uma base de emissoras que possuíam tanto dados da Kantar Ibope Media do FM quanto da Nextdial da Web.

E encontramos um fenômeno intrigante: aproximadamente 45% dos plays (execução) Web ocorrem em municípios cobertos pelo sinal FM, e essa teórica conexão entre o mundo digital e as ondas de rádio abrem as portas para abordagens mais precisas e eficazes.

O poder dos números: taxas de correlação e alcance

O estudo encontrou a correlação entre um ouvinte apenas na web para 18 ouvintes no FM nas regiões metropolitanas, e de um ouvinte para 6,5 ouvintes nas áreas urbanas de maior porte, indicando a interseção entre esses dois públicos.

Em uma rádio com transmissão para municípios que somam um milhão de pessoas, o alcance em 30 dias variaria entre 110 mil e 270 mil indivíduos.

Já a análise do período das 6h às 19h, por exemplo, revela que o alcance horário teria, em média, 30% do alcance e, no pico, 40%.

Maximizando o impacto: estratégias e recomendações

Imagina um planejamento de mídia com três inserções publicitárias em um mês, sendo uma delas no horário de pico de audiência, com a correlação, antes mesmo da execução do plano, é possível calcular o impacto total e a frequência média de exposição.

E, em teoria, pode haver uma correlação positiva entre os impactos de uma campanha de rádio e as visualizações de uma campanha digital. Portanto, se a campanha de rádio for eficaz em alcançar e envolver o público, é provável que as pessoas procurem mais informações online, o que pode levar a um aumento nas visualizações da campanha digital.

Este é um passo fundamental para maximizar o retorno do investimento publicitário digital.

A busca pelo equilíbrio: transformando desvantagens em vantagens

Para otimizar suas campanhas, é essencial equilibrar os prós e contras.

Com base nas descobertas deste estudo, três recomendações emergem para minimizar desvantagens: Diversificar os horários de inserção; considerar campanhas digitais simultâneas para ampliar a exposição online; e adotar mensagens contextualizadas, visando diferentes momentos do dia.

Em última análise, o estudo de correlação entre audiência FM e Web emerge como uma revolução no marketing, fornecendo uma visão panorâmica dos hábitos do público e aprofunda a compreensão do impacto das campanhas.

Ao adotar essa abordagem transformadora, as marcas podem alinhar sua estratégia de marketing com a interseção entre as ondas do FM e do digital, extraindo o máximo das verbas disponíveis.

E quero deixar aqui uma provocação: você quer esperar seu concorrente descobrir antes de você o potencial inexplorado das emissoras de rádio que possuem dados detalhados sobre sua audiência?

Não perca essa sintonia!

Até a próxima.

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