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Mulheres e o mercado de e-commerce no Brasil
Um dos movimentos em relação às tentativas de fazer o consumidor encontrar o vendedor são as categorias ligadas ao universo feminino no e-commerce
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24 de fevereiro de 2015 - 8h00
O crescimento do comércio eletrônico no Brasil pode ser explicado a partir de vários aspectos: números puros de crescimento, investimentos em marketing, design e métricas, o aumento no acesso a Internet crescendo a dois dígitos ano a ano, entre outros temas. Mas, além disso, há também o comportamento do consumidor: como ele adquire o hábito de comprar via Internet? O que o atrai? Onde ele está navegando? Afinal, o objetivo do e-commerce não é só vender. É estreitar a relação entre comprador e vendedor. Desafio, aliás, que sempre existirá no varejo como um todo.
Um dos movimentos em relação às tentativas de fazer o consumidor encontrar o vendedor são as categorias ligadas ao universo feminino no e-commerce. Comprar roupas, acessórios, sapatos e outros itens de moda, higiene e beleza se tornou um hábito, que cresce a cada dia entre pessoas de todas as classes sociais. E muito entre as mulheres, que é a maioria no consumo desses setores. No MercadoLivre, por exemplo, metade dos visitantes são mulheres e na internet brasileira esse número já era de 30% em 2013 segundo pesquisa da Ipsos Marplan. A categoria Moda cresceu mais de 45% em 2014 comparando com 2013. Da mesma forma, a categoria beleza e saúde deteve 16% do volume de pedidos em 2014, ocupando a segunda colocação entre as categorias mais vendidas, segundo pesquisa do e-bit em 2014. Já a categoria Casa, Móveis e Decoração passou da 14º posição em 2011 para a quinta mais buscada em 2014 no MercadoLivre.
A vantagem do modelo de marketplace está no fato de ser um ambiente em que milhares de vendedores ofertam para um público que está lá navegando com uma intenção clara de comprar algum produto. Para varejistas do setor feminino, anunciar produtos ou fazer publicidade digital em marketplace pode gerar bons resultados. A marca que anuncia, tem a chance de mostrar seu produto ou serviço aos consumidores que têm a intenção de compra naquele momento e não apenas aos que estão buscando informação.
No Brasil, mais 100 milhões de pessoas navegam, buscam, pesquisam e compram produtos online. Como o e-commerce abocanhou somente 50% da população que usa a internet, e ainda há outros 100 milhões de brasileiros que não têm – mas terão no futuro próximo – acesso à Internet, o universo de consumidores só tende a crescer. Ainda há, portanto, muitos desafios para ampliar ainda mais o alcance do e-commerce. Ou seja: ampliar as formas com as quais os vendedores encontrarão compradores. O ano de 2015 seguirá este exemplo para várias outras categorias, e a publicidade online é base para estreitar cada vez mais o relacionamento entre esses dois polos – comprador e vendedor – fundamentais para o crescimento do comércio eletrônico no Brasil.
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