Chief Data Officers brasileiros usam IA para tomar melhores decisões
Apesar disso, pesquisa da IBM indica que apenas 22% desses executivos usam a IA para automatizar a tomada de decisões
Chief Data Officers brasileiros usam IA para tomar melhores decisões
BuscarApesar disso, pesquisa da IBM indica que apenas 22% desses executivos usam a IA para automatizar a tomada de decisões
Amanda Schnaider
22 de maio de 2023 - 6h03
A maioria dos Chief Data Officers (CDOs) brasileiros (51%) estão utilizando a inteligência artificial (IA) para tomar melhores e mais rápidas decisões. Isso é o que mostra o estudo global CDO Study 2023, do IBM Institute for Business Value. Por outro lado, somente 22% desses executivos dizem estar usando a IA para automatizar essa tomada de decisão.
Fora isso, 48% afirmam que sua estratégia de gerenciamento de dados está declaradamente alinhada com a transformação digital das companhias. Para chegar a essas conclusões, a pesquisa entrevistou três mil CDOs em todo o mundo, incluindo Brasil, México, Chile e Colômbia, na América Latina.
Joaquim Campos, vice-presidente de automação, dados e IA da IBM América Latina, explica que outro estudo da IBM revela que 41% das empresas brasileiras já estão utilizando inteligência artificial ativamente em seus negócios.
“No entanto, percebemos crescimento maior em outros tipos de uso, por exemplo, com foco em atendimento ao cliente e funcionários de maneira informacional, com o uso difundido de assistentes virtuais”, enfatiza. O executivo reforça que as empresas brasileiras estão usando a IA como evolução das plataformas de apoio à decisão e ao controle de negócio, fornecendo insights a partir do uso de dados.
Apesar disso, o executivo observa clara evolução desse cenário para plataformas de atendimento a clientes e funcionários que não apenas informam, mas que, agora, também resolvem diferentes tipos de problemas por meio da automação, garantindo a disponibilidade de serviços 24×7, com a redução de erros humanos e trazendo mais eficiência ao negócio.
Como exemplo disso, Campos cita sistemas de concessão de crédito, renegociação de débitos, reativação de luz e serviços de RH corporativos, além da solução IBM Turbonomic, que ajuda os clientes da companhia a minimizarem custos financeiros e ambientais enquanto ampliam o desempenho de serviços de TI em ambientes de nuvem híbrida com a otimização de recursos automatizada pelo uso da inteligência artificial.
Para os CDOs brasileiros, a internet das coisas – IoT (60%), nuvem híbrida (48%), IA e machine learning (33%) estão entre as cinco melhores tecnologias capazes de revelar valor dos dados. De acordo com a pesquisa, 82% desses executivos afirmam que garantir a segurança dos dados é a responsabilidade mais importante de sua função. Mesmo assim, apenas 48% concordam que suas organizações estão totalmente em conformidade com a legislação e os padrões de dados e 23% apontam resultados completos e explicáveis como característica importante de sua arquitetura de dados.
IBM reestrutura comunicação e marketing
O vice-presidente de automação, dados e IA da IBM América Latina entende que os chief data officers têm em nas mãos a oportunidade para reverter essa realidade. Segundo ele, ferramentas de governança para os modelos de inteligência artificial garantem a observabilidade, catalogação de dados, identificação de dados sensíveis, detecção de vieses e a capacidade de entender decisões tomadas. “Trata-se de ética e responsabilidade no uso de inteligência artificial”.
Para ajudar os CDOs nessa missão, a IBM lançou a IBM Watsonx, plataforma de IA e de dados que, segundo Campos, permitirá às empresas escalar e acelerar o impacto da IA mais avançada com dados confiáveis. “Um dos produtos disponíveis dentro dessa plataforma é o IBM watsonx.governance, que operacionaliza a governança para ajudar na eliminação de riscos, tempo e custos relacionados aos processos manuais, oferecendo a documentação necessária para gerar resultados transparentes e explicáveis”, afirma.
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