Gamificação e experiência: o que as marcas estão fazendo no metaverso?

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Gamificação e experiência: o que as marcas estão fazendo no metaverso?

Esmalteria, lançamento de produtos e restaurante já são algumas das iniciativas promovidas no ambiente virtual

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2 de janeiro de 2023 - 6h30

Marcas investem no metaverso para gerar experiências e gamificação (Crédito: Divulgação)

Marcas investem no metaverso para gerar experiências e gamificação (Crédito: Divulgação)

O ano de 2022 foi marcado pela explosão do metaverso entre as marcas e os consumidores. O interesse da empresa Meta em desvendar esse novo universo abriu caminho para inúmeras iniciativas com o objetivo de gerar experiências entre empresas e consumidores.

Esse, no entanto, não é um conceito novo para o público. Séries e filmes futurísticos já tratavam a chegada do metaverso como iminente mesmo sem uma entrada efetiva de empresas nesse universo virtual.

Desse modo, as empresas passam a investir em experiências e na gamificação de sua comunicação. Essas experiências fazem parte de um movimento de test and learning que as empresas fazem para entender as melhores formas de performar e de se comunicar com o público-alvo.

“É um grande aprendizado, mas entendemos que tinha uma conexão com os nossos assets, para levar experiência”, explica Cristiane Berna, gerente de marketing do Outback em entrevista ao podcast Next, Now do Meio & Mensagem.

A empresa fez a sua estreia no ambiente virtual com a criação de uma unidade do restaurante no Cidade Alta, disponibilizando empregos e refeições virtuais. Além disso, a marca realizou, em parceria com a startup de deep innovation Deboo, um casamento para 100 convidados que conectou a iniciativa com as lojas físicas através de descontos no delivery e gift cards para um jantar nas unidades físicas. “O principal desafio é entender como a sua marca se conecta com essa estratégia. Não adianta querer forçar uma situação que não existe”, explica a gerente.

Outro ponto de encontro entre as empresas com seus consumidores é a fase de experimentação. O ambiente é considerado propício para ajudar as marcas a entender a capilaridade de seus produtos e até mesmo fazer com que os clientes conheçam e aprovem suas variações.

Foi pensando nisso que a Risqué criou uma esmalteria no metaverso para apresentar a sua coleção inspirada no ambiente virtual. Isso proporcionou aos clientes da marca uma forma de testar as cores para ver como elas funcionariam melhor.

Educação sobre o metaverso

No entanto, a marca precisou pensar em como as pessoas receberiam a comunicação. A responsável pela área de marketing na Coty, Regiane Bueno, explica que, por muitas vezes, os clientes nunca ouviram falar desse ambiente e que, por isso, a função da marca é educá-los para facilitar o acesso a essas informações.

“Talvez muitas pessoas tenham entrado pela primeira vez [no metaverso]. Temos 2.8 milhões de pessoas no Instagram, por isso utilizamos a rede para a realização de um trabalho educacional de explicar o que é o metaverso, antes de entrar”, diz.

Para isso, a marca contou com o auxílio da Ampfy, em parceria com a Junto, para desenhar a plataforma onde esse universo do esmalte seria desenvolvido. Com isso, a Risqué teve mais de 600 milhões de pessoas impactadas. A marca entendeu que essa foi uma forma de gamificar a experiência dos clientes e deixar um legado para outras marcas do segmento.

Confira também a lista das marcas brasileiras mais valiosas e porque elas estão se destacando.

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