JBS e BRF fazem 82 inserções na TV em seis dias
Levantamento do Controle da Concorrência mostra a preocupação das marcas em resgatar sua imagem junto ao público
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Bárbara Sacchitiello
23 de março de 2017 - 16h17
De sexta-feira, 17 – data em que a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca – até essa quarta-feira, 22, JBS e BRF fizeram, no total, 82 inserções na TV aberta para divulgar comunicados para destacar a qualidade e credibilidade de seus produtos aos consumidores.
O levantamento foi feito pelo Controle da Concorrência e leva em consideração os comerciais exibidos na Globo, Record, SBT, RedeTV e Band. A primeira companhia a ir à TV dar uma explicação ao público foi a BRF. Na mesma sexta-feira, 19, a companhia veiculou um comunicado institucional na qual exaltava as preocupações da marca com qualidade nos processos. Horas depois, a BRF também levou à mídia seu comunicado sobre o envolvimento da empresa com a Operação da Polícia Federal.
Depois do primeiro comunicado institucional, as duas marcas colocaram no ar outras mensagens na tentativa de dar uma explicação aos consumidores e de atestar a procedência e qualidade dos produtos de suas marcas. A BRF reuniu manifestações de seus colaboradores nas redes sociais e lançou um comercial embasado na confiança.
Já a JBS acabou arrumando uma nova polêmica na tentativa de explicar o envolvimento na Operação Carne Fraca. Em um filme no qual mostrava depoimentos de colaboradores que destacam os cuidados e a preocupação com a qualidade nos frigoríficos da marca, o anunciante acabou utilizando uma imagem de arquivo que mostrava uma peça de carne com data de validade de maio de 2013. O descuido não passou despercebido pelo público, que fez várias reclamações e piadas nas redes sociais. A campanha foi assinada pela Lew’Lara\TBWA.
Investimento
Segundo o Controle da Concorrência, essas mais de 80 inserções na TV aberta no Brasil teriam custado aos anunciantes mais de R$ 50 milhões em compra de mídia. De acordo com relatório, a JBS investiu, em seis dias R$ 24,7 milhões em compra de mídia, enquanto a BRF investiu R$ 26,7 milhões.
É importante ressaltar, no entanto, que o Controle da Concorrência considera, nessa análise, o preço de tabela de cada uma das emissoras abertas (sem os descontos geralmente praticados pelo mercado).
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