4 tendências e desafios do ESG para 2024
Com ações concretas e comprometimento com esses princípios, podemos esperar um futuro mais sustentável e inclusivo
Com ações concretas e comprometimento com esses princípios, podemos esperar um futuro mais sustentável e inclusivo
30 de janeiro de 2024 - 6h43
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance — em português, Ambiental, Social e Governança) tem se tornado cada vez mais presente no mundo corporativo e entre executivos, simbolizando um conjunto de práticas voltadas à sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e transparência na governança empresarial. À medida que avançamos para 2024, destacam-se quatro tendências fundamentais para o futuro das empresas e da sociedade.
O enfrentamento às mudanças climáticas é um desafio urgente e será um ponto focal na COP 30, a ser realizada em 2025 em Belém, Brasil. Este evento global reúne líderes para debater e criar soluções sustentáveis. O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) enfatiza a necessidade de cortar as emissões globais de gases de efeito estufa em 45% até 2030, tornando a discussão sobre energias renováveis, como solar e eólica, crucial não só para 2024, mas para o futuro do planeta.
Esta tendência associa o crescimento econômico à sustentabilidade ambiental. Projetada para gerar um benefício econômico global de 5 trilhões de dólares até 2030, a economia circular enfatiza a importância da reutilização e da reciclagem. Ela representa uma mudança fundamental na maneira como consumimos e gerimos recursos, com um enorme potencial para crescimento e inovação.
Com a economia digital em expansão, a inclusão digital surge como um tema crítico. Segundo o Fórum Econômico Mundial, aproximadamente 37% da população mundial ainda está offline. No Brasil, o acesso à educação tecnológica permanece um desafio, tornando a inclusão digital uma prioridade. Em 2024, discussões sobre vulnerabilidade digital e a necessidade de letramento digital serão fundamentais, especialmente à luz do avanço da Inteligência Artificial.
Finalmente, uma tendência emergente é a necessidade de avaliar efetivamente o impacto das iniciativas ESG, particularmente o ROI Social (retorno sobre investimento social), para combater o fenômeno do “social washing” e do novo “tech washing”. Em 2024, espera-se que as discussões evoluam para estabelecer métricas mais robustas e transparentes, garantindo que as ações ESG das empresas sejam genuínas e eficazes.
À medida que entramos em 2024, essas tendências do ESG representam não apenas desafios, mas também oportunidades significativas para empresas e sociedades. Com ações concretas e comprometimento com esses princípios, podemos esperar um futuro mais sustentável e inclusivo.
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