Feminicídio: um alerta urgente sobre educação, segurança e zero tolerância
Acreditamos na força das alianças intencionais, na proteção que nasce quando mulheres não caminham sozinhas e na responsabilidade de agir antes

(Crédito: Shutterstock)
O Brasil volta a discutir feminicídio, e como Regina Augusto lembrou com precisão, a violência contra a mulher não começa no crime, mas nos primeiros sinais: controle, intimidação, vigilância, medo.
E se repete até que alguém diga “basta”.
Como sociedade e como mercado, precisamos reconhecer: quando uma mulher morre, não é só ela que foi desprotegida.
Nós falhamos antes.
Educação é prevenção, e precisa ser explícita.
Não há espaço para meias palavras.
É preciso ensinar com clareza:
Ninguém é dono de ninguém.
Mulher não é propriedade.
Relacionamento não é controle.
Ciúme não é cuidado.
É zero tolerância — ao abuso, à intimidação, ao cerceamento, à normalização da violência.
Ambientes seguros começam com redes reais de apoio. Empresas, líderes e instituições precisam criar:
– protocolos claros,
– espaços de acolhimento,
– sinais de pedido de ajuda,
– redes de confiança,
– e mecanismos de proteção que funcionem.
A prevenção nasce da presença.
Da escuta.
Do compromisso coletivo.
Redes salvam, e é por isso que existimos.
No Women to Watch, acreditamos na força das alianças intencionais, na proteção que nasce quando mulheres não caminham sozinhas e na responsabilidade de agir antes.
Porque feminicídio não é destino.
É falha social.
E falhas sociais podem — e devem — ser interrompidas.
Zero tolerância não é slogan. É pacto.