Abap, Fenapro e BB explicam valor da campanha vetada
Entidades e banco esclarecem que a produção do trabalho não custou R$ 17 milhões, como foi ventilado na web
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Renato Rogenski
6 de maio de 2019 - 17h58
Pouco mais de dez dias após o veto do presidente Jair Bolsonaro à campanha do Banco do Brasil (veja filme abaixo), a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e a Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) se posicionaram sobre a polêmica. O assunto voltou a esquentar na última sexta-feira, 3, com um post nas redes sociais do Burger King. A marca quer recrutar os atores da campanha vetada do banco estatal para participar de uma propaganda do fast food.
Após o reverberar nas mídias sociais, a peça criada pela David causou um debate que entrou nos tópicos mais comentados do Twitter Brasil. A nova polêmica passou a ser em torno do custo do filme do Banco do Brasil. Parte dos internautas e da imprensa utilizou informação de que a campanha custou cerca de R$ 17 milhões, fato que foi rebatido pelas entidades por meio de um comunicado.
“Em defesa da publicidade brasileira, a Abap e a Fenapro vêm esclarecer informações citadas em ataque proferido nas redes sociais contra a agência de publicidade WMcCann. São informações incorretas sobre o custo de produção de peça publicitária para o Banco do Brasil. Não procede a informação de que a peça tenha custado R$ 17 milhões. Segundo esclareceu a própria agência, o custo de produção foi de cerca de R$ 1 milhão”, diz o texto.
Sendo assim, os outros R$ 16 milhões contemplam o investimento em mídia em TV, rádio e internet, como confirmou o próprio Banco do Brasil, também por meio de um comunicado. “Cabe destacar que o valor de R$ 17 milhões, divulgado pelo Banco do Brasil, engloba a produção do vídeo e das peças publicitárias e, principalmente, a compra de espaço nas mais diversas mídias, como TVs aberta e fechada, internet, rádio e demais meios, durante 15 dias. O Banco do Brasil esclarece ainda que o valor total despendido na campanha está alinhado com o que se pratica no mercado para iniciativas publicitárias com a mesma abrangência e finalidade”.
Abap e a Fenapro disseram ainda que a informação pode ser verificada facilmente através de notas fiscais de prestação de contas em poder do próprio cliente. “Agências de publicidade que atendem contas públicas atuam em sintonia com a legislação e as regras dos órgãos de controle, como a CGU. É fundamental antes de propagar informações imprudentes que se busque entender como funciona a atividade e a complexidade de uma campanha ou plano de mídia. Nossa atividade é considerada referência mundial pela sua qualidade e profissionalismo, responsável por gerar 550 mil empregos (diretos e indiretos), além de promover a riqueza de milhares de empresas brasileiras, valorizando marcas e vendendo produtos”, finaliza o texto.
Imagem de topo: Andree_Nery iStock
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