Brasileiros estão 9% mais infelizes no trabalho que a média global
Pesquisa da Pluxee e a The Happiness Index avaliou a felicidade e o engajamento dos colaboradores ao redor do mundo
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Meio & Mensagem
28 de agosto de 2024 - 6h00
Os brasileiros estão 9% mais insatisfeitos no trabalho que a média global dos profissionais. O dado é fruto de uma pesquisa realizada pela companhia de benefícios Pluxee e a plataforma britânica The Happiness Index, que avalia felicidade e engajamento de colaboradores em mais de 100 países.
Mais de 23 mil profissionais foram ouvidos pela pesquisa entre fevereiro e março deste ano. Os resultados mostraram que a média nacional de felicidade no trabalho no Brasil é de 7,2. Enquanto isso, no mundo, a média fica em 7,8.
O levantamento considera duas vertentes. São elas a felicidade, que diz respeito às condições de trabalho e oportunidades de crescimento, e o engajamento, nível de conexão entre as pessoas e suas funções e empresas. Em felicidade, os brasileiros estão 4% abaixo da média global. Já em engajamento a diferença salta para 10%.
Segundo a pesquisa, os profissionais brasileiros não se sentem reconhecidos pelas suas contribuições, nem valorizados como indivíduos. Eles destacam a falta de oportunidades de crescimento pessoal e a ausência de inspiração.
Uma análise segmentada por gênero apontou que, globalmente, os homens são mais felizes e engajados no trabalho que as mulheres. As colaboradoras apresentam médias inferiores em todas as categorias observadas. Os pontos mais críticos foram crescimento pessoal e quantidade de desafios em suas funções.
No Brasil, o grupo composto por pessoas de 51 a 60 anos é, em média, 17% mais feliz do que o grupo de indivíduos de 19 a 30 anos. Os fatores que mais impulsionaram a felicidade entre 51 e 60 anos são o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, autoconfiança no trabalho, valorização e o fato de terem suas opiniões ouvidas.
Existe, ainda, uma flutuação com relação às médias nas diferentes regiões do País. A região Norte tem o maior índice de satisfação, com 7,9. No outro extremo, está a região Sudeste com 7,0, a menor pontuação registrada nas regiões brasileiras.
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