Omnicom registra receita de US$ 4 bilhões no segundo trimestre

Na América Latina, Omnicom tem alta de 18% na receita orgânica (Crédito: Divulgação)

No segundo trimestre de 2025, a receita orgânica do Omnicom cresceu 3% em relação ao mesmo período no ano anterior, atingindo um montante de US$ 4 bilhões.

Com alta de 8,2%, as disciplinas de mídia e publicidade foram as que mais cresceram, seguidas por marketing de precisão (5%), experiência (2,9%) e execução e suporte (1,5%).

Em contrapartida, o grupo registrou quedas nas entregas de relações públicas (-9,3%), healthcare (-4,9%) e, sobretudo, em branding e varejo, que caiu 16,9%.

Mais uma vez, a América Latina apresentou o crescimento mais expressivo, com 18% de aumento em relação ao mesmo período de 2024. Nos EUA, principal mercado para o Omnicom, houve alta de 3%, enquanto a América do Norte cresceu 2,4%.

A segunda região que mais cresceu depois da América Latina foi Ásia-Pacífico, com 6,5% de aumento. Na Europa, o grupo cresceu 2,5%, mas, no Reino Unido, teve recuo de 2,5%. Oriente Médio e África cresceram 0,9%.

A despesas operacionais cresceram 7% em relação ao segundo trimestre do ano anterior, o que inclui os US$ 66 milhões relativos à aquisição, ainda pendente, do Interpublic (IPG), além dos US$ 88,8 milhões destinados ao reposicionamento do grupo, que deu origem ao Omnicom Advertising Group e ao Omnicom Production Group.

“Entregamos crescimento orgânico sólido de 3% nesse trimestre, mesmo em face das progressivas incertezas macroeconômicas e geopolíticas – ressaltando, mais uma vez, a resiliência e agilidade do nosso negócio”, disse John Wren, chairman e CEO do Omnicom, em nota.

Ele também ressaltou o papel estratégico da plataforma operacional Omni no impulsionamento de resultados de negócio para os clientes da holding e para a eficiência da operação da companhia.

Sobre a aquisição do IPG, Wren celebrou a aprovação da análise antitrustre do governo norte-americano. “Estamos nos aproximando do fechamento da transação ainda neste ano”, afirmou.