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Comunicação

Os impactos do título de “Agência do Ano” para a W+K Brasil

Diretor executivo da operação, André Gustavo conta como a alta reputação internacional amplia a busca da agência por bons trabalhos


23 de fevereiro de 2018 - 17h46

Da esq. para a dir.: Renato Simões, André Gustavo e Edu Lima, líderes da W+K São Paulo (Crédito: Reprodução/facebook.com/WiedenKennedySP)

Nesta semana, o Adverstising Age elegeu a Wieden+Kennedy como a agência do ano na edição de 2018 do A-List, ranking que destaca as empresas da indústria publicitária cujo trabalho, negócios e premiações conquistadas tenham se destacado no mercado internacional recentemente.

Embora seja referente ao mercado norte-americano, a classificação da W+K gerou alguns defeitos na operação brasileira da agência. “Isso nos afeta de forma muito positiva, pois, por um lado, desperta a atenção dos clientes e de possíveis prospects. Mas, por outro lado, aumenta o sarrafo aqui dentro e faz com que a gente queira inovar sempre mais e buscar sempre o melhor trabalho possível para estar à altura desse reconhecimento todo”, conta André Gustavo, diretor executivo da W+K São Paulo. O profissional lidera a agência junto com os criativos Renato Simões e Edu Lima.

Inaugurada em 2011, o escritório brasileiro da agência não se considera mais uma startup, na opinião de Gustavo, mas procura manter algo que foi fundamental na solidificação do projeto nacional da operação, há oito anos: estar, sempre, em busca do ‘novo’. “O DNA provocativo e questionador da agência faz com que a gente sempre esteja em busca de algo diferente. Hoje temos uma estrutura de mais de 150 pessoas e clientes importantes como Mondeléz, Ambev, Subway, Disney, P&G e Nike”, comenta o diretor executivo.

Nos Estados Unidos, a sede da W+K, em Portland, destacou-se pelo grande incremento de novos negócios em 2017. No ano passado, 17 novos anunciantes passaram a fazer parte do portfólio da marca – entre eles, marcas como Airbnb e Instagram. Tentando imprimir nos trabalhos nacionais a excelência criativa da matriz, a operação brasileira se orgulha de alguns trabalhos idealizados localmente. “Temos conseguido fazer coisas interessantes para esses clientes, como o reality show de Old Spice, a campanha Brasileiragem, para a Nike e o trabalho de 5Star, da Mondelez, cocriada com centenas de consumidores”, conta o executivo.

 

“Brasileiragem”, uma das campanhas da agência para a Nike (Crédito: Reprodução)

 

Independência e ousadia
Além do destaque em ranking do Advertising Age, a W+K também angariou outros títulos recentes. A agência, fundada há 35 nos Estados Unidos, também foi escolhida como a operação global de 2017 do AdWeek e, na semana passada, ocupou a primeira posição entre as companhias mais inovadoras de marketing e comunicação na lista anual da Fast Company. Tantos reconhecimentos podem ser atribuídos, na opinião do líder da operação brasileira, a dois fatores: independência atrelada à ousadia dos criativos e clientes.

“O fato de sermos uma rede independente nos deixa mais livres para ter um ponto de vista, uma relação mais franca e colaborativa com clientes. Não estamos pressionados por relatórios trimestrais, calls com analistas ou o valor das ações na Bolsa de Valores”, diz. Essa menor pressão financeira abre espaço para o foco na produção criativa, sobretudo na esfera digital. “A Wieden sempre foi reconhecida por grandes ideias executadas no off-line e, mais recentemente, ficou claro que podemos levar uma grande ideia para o digital, para o social, eventos e design. Prova disso é que a agência se firmou como a escolha de marcas da nova econômica, como Airbnb, Lyft e Instagram, sem deixar de continuar fazendo trabalhos reconhecidos para Nike P&G e ABInbev, por exemplo”, comenta Gustavo.

O fato de sermos uma rede independente nos deixa mais livres para ter um ponto de vista, uma relação mais franca e colaborativa com clientes. Não estamos pressionados por relatórios trimestrais, calls com analistas ou o valor das ações na Bolsa de Valores

No Brasil, a agência procurou enfrentar os últimos anos de crise mantendo a ousadia criativa em alta – mesmo quando os clientes pressionavam por trabalhos que privilegiassem os resultados em detrimento da inovação. Na opinião do executivo, é natural que tempos de crise deixem os clientes mais conservadores, mas esses períodos são os mais propícios à inovação. “Parte do mercado tende a buscar resultados mais imediatos e, por isso, recorrem a soluções que deram certo no passado. Mas é justamente agora que vemos oportunidades. Quando a maioria está mais conservadora, é a melhor hora para fazer o que nunca foi feito, criar uma diferente importante sobre a concorrência. E felizmente existem clientes dispostos a riscos, que acreditam, assim como nós, que a qualidade criativa constrói marcas mais fortes a um custo menor”, frisa.

Crédito da imagem no topo: Reprodução/facebook.com/wiedenkennedysp

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