Quais as tendências para o trabalho híbrido em 2025?
International Workplace Group, dona das marcas Regus, Spaces e HQ, encara o ano como um ponto de virada para o universo laboral
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Meio & Mensagem
7 de janeiro de 2025 - 6h00
O ano de 2025 promete ser transformador para o mundo do trabalho. É o que indica um relatório da International Workplace Group, dona das marcas Regus, Spaces e HQ. A companhia listou tendências para o mundo profissional e, especialmente, o contexto de trabalho híbrido.
Trabalho híbrido em 2025: resistência a volta aos escritórios e direito de desligar são destaques (Crédito: Shutterstock)
Segundo o estudo, cada vez mais, as empresas voltarão seu foco para o aumento da produtividade e dos índices de felicidade dos colaboradores em detrimento do espaço onde o trabalho é executado. O movimento ganharia força, ainda, com a revisão dos contratos imobiliários de longo prazo. Confira algumas das tendências listadas pela companhia:
O return to office (RTO) ou retorno ao escritório, política que determina que os funcionários eliminem o trabalho remoto para voltar a trabalhar presencialmente no escritório físico das empresas, deve continuar enfrentando resistência. Segundo o relatório a medida pode gerar, inclusive, uma onde de pedidos de demissão.
Segundo uma pesquisa do International Workplace Group, 67% dos recrutadores afirmam notar um aumento no número de candidatos que preferem deixar as empresas que decidirem retornar à rotina presencial de cinco dias por semana. No ano passado, uma pesquisa realizada pelo Meio & Mensagem apontou uma queda na flexibilidade e aumento nos dias presenciais das agências brasileiras.
Outra conversa que deve ganhar tração é a contraposição entre produtividade e horas de trabalho. Para o International Workplace Group, os empregadores vão priorizar cada vez mais os resultados e menos o cumprimento do expediente tradicional. No ano passado, o Brasil finalizou seu primeiro piloto de semana de quatro dias com aprovação de 84% das lideranças.
Em paralelo, a apresentação de uma PEC na Câmara dos Deputados que limita a jornada de trabalho semanal de 44 para 36 horas mobilizou discussões.
Segundo dados do Sebrae, as pequenas e médias empresas (PMEs) correspondem a 30% do PIB nacional e de 60% dos empregos gerados no Brasil. A expectativa é que esse número quase dobre até 2031. A aposta do International Workplace Group é que o avanço desse grupo de empresas impulsione a busca por espaços de trabalho e profissionais qualificados fora dos grandes centros, com destaque para pequenas cidades e subúrbios.
Um estudo do Fórum Econômico Mundial aponta que, neste ano, a Geração Z deve representar cerca de 27% da força de trabalho total no mundo. Nesse sentido, o grupo deve continuar impulsionando mudanças no ambiente laboral, especialmente, em uma busca por maior flexibilidade.
Pressionados pela inflação, o anseio da GenZ pelo trabalho remoto e híbrido também ganha contornos econômicos. Um relatório da IWG com a consultoria Development Economics, apontou que trabalhadores nos Estados Unidos deixariam de gastar até US$ 30,3 mil por ano se trocassem o deslocamento diário para os centros urbanos pelo trabalho em home office ou mais perto de casa.
Apesar de proporcionar flexibilidade, o trabalho remoto também atenuou as barreiras que separam trabalho e vida pessoal e intensificou a cobrança por uma disponibilidade constante. Os malefícios dessa cultura já estão sendo atacados por alguns governos, como o Reino Unido com a plataforma “Make Work Pay”.
Nos EUA, a Califórnia estaria liderando os esforços e países como França, Grécia e Austrália já promulgaram leis sobre o “direito de desligar”.
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