IPG sobre diversidade racial: “precisamos fazer melhor”

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IPG sobre diversidade racial: “precisamos fazer melhor”

Com menos de 3% de negros em cargos seniores, holding apresenta medidas iniciais de estímulo à inclusão


16 de junho de 2020 - 6h00

Michael Roth, CEO e presidente do Interpublic Group: “Todos podemos concordar que nós DEVEMOS fazer melhor” (Crédito: Patrick Butler/ Reprodução)

Por Lindsay Rittenhouse, do AdAge

O CEO e presidente do Interpublic Group, Michael Roth, divulgou a composição racial da força de trabalho da companhia em um comunicado para todos os colaboradores do grupo. No documento, obtido pelo AdAge, o executivo destaca a necessidade de a empresa de evoluir em diversidade nos seus cargos.

O gráfico compartilhado por Roth compara a presença de grupos minoritários em cargos executivos do IPG com as estatísticas gerais do setor, com base nos padrões estabelecidos pela Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego dos Estados Unidos (EEOC). Segundo o CEO, essa é a primeira vez que a companhia divulga essas informações.

De acordo com o gráfico, apenas 2,6% dos executivos e gerentes seniores da IPG são negros ou afro-americanos (em comparação com o status do setor de 2,4%); 5,5% são asiáticos (abaixo do status do setor, de 10,1%); 84,9% são brancos (superior ao status do setor de 82,5%); e 5,2% são hispânicos ou latinos (em comparação com as estatísticas do setor de 3,6%).

O IPG afirma que 4,3% de seus gerentes de primeiro e médio escalão são negros ou afro-americanos (em comparação com os 4,8% do setor); 9,4% são asiáticos (em comparação com o status do setor de 15,2%); 76,8% são brancos (em comparação com o status do setor de 72,5%); e 7,1% são hispânicos ou latinos (em comparação com o status da indústria de 5,4%).

O gráfico mostra que, no total, 7,2% dos profissionais do IPG são negros ou afro-americanos (um pouco mais alto que o estatuto da EEOC de 6,7%); 11,4% são asiáticos (inferior ao estatuto da EEOC de 18%); 68,7% são brancos (superior ao estatuto EEOC de 66,4%); e 9,2% são hispânicos ou latinos (em comparação com o estatuto EEOC de 6,3%).

 

Gráfico obtido pelo AdAge (Crédito: Reprodução/ AdAge)

O presidente do Interpublic Group comentou os dados apresentados. “O que vocês verão é que o IPG está amplamente alinhado com o setor – e vocês também irão notar que este não é um bom lugar para se estar”. “Todos podemos concordar que nós DEVEMOS fazer melhor”.

O executivo ressaltou que a transparência sempre foi um dos principais valores da companhia e que ele está conversando com colaboradores e membros da comunidade negra em busca de práticas mais inclusivas a serem aplicadas pelo grupo. A partir destas discussões, ele afirmou que o IPG tomará algumas ações iniciais, que incluem seguir com as revisões de disparidades salariais dentro da empresa.

Roth disse que o IPG também “ouviu a necessidade de responsabilizar seus líderes”. Ele afirmou que daqui em diante os CEOs serão responsáveis por atingir “vários objetivos relacionados à contratação, promoção e representação de negros e mulheres”, e que sua remuneração será baseada nessas metas.

Segundo o executivo, a companhia também investirá mais em seus Grupos de Recursos Empresariais, como o IPGLGBTQ+ . Ele se comprometeu a garantir que o trabalho criativo das agências do grupo sempre ajude a promover a equidade. Roth ainda citou a importância da carta aberta , assinada por 600 profissionais negros, que listou iniciativas que podem ser adotadas pela indústria de comunicação para combater o racismo. “Como sempre, manteremos a diversidade, a equidade, a inclusão e a ação no centro do IPG e em parte do nosso DNA”, escreveu o CEO.

*Tradução: Taís Farias

**Crédito da foto no topo: iStock 

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