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Banco Votorantim muda marca para banco BV

Conta da instituição, que também criou uma Diretoria de Clientes e Inteligência de Dados, assumida por Adriana Gomes (ex-Uber), passa a ser atendida pela Tribal


11 de dezembro de 2019 - 6h00

Nova arquitetura de marca desenvolvida com a Accenture Interactive (Crédito: Divulgação)

Quinto maior banco privado do País, com quatro milhões de clientes, muitos deles vindos pelo financiamento de veículos, o Banco Votorantim anuncia nesta 4ª-feira, 11, a criação de uma diretoria, assim como nova marca, posicionamento e agência de publicidade. A instituição, que pertence ao Grupo Votorantim e ao Banco do Brasil, passa a se chamar banco BV e sua comunicação, a partir de agora, será atendida pela Tribal, que há dois meses venceu um processo de concorrência do qual participaram três agências – a conta de varejo, no entanto, continua com a W3Haus.

Claudia Furini: nova identidade traduz evolução da instituição (Crédito: Divulgação)

O trabalho de inteligência para a definição da nova marca começou há alguns meses com a consultoria da Accenture Interactive e envolvimento pessoal do CEO para a América Latina, Eco Moliterno. Claudia Furini Superintendente de Marketing, UX e Sustentabilidade do banco, afirma que a mudança de marca e identidade visual reflete um movimento de diversificação e modernização dos negócios do BV, que já era chamado desta forma abreviada por muitos de seus clientes e parceiros. Na nova arquitetura de marca, o BV aparece acima das frentes de negócio em que o banco atua – varejo, corporate, private e asset management – conferindo unidade a todas. A instituição também passa a usar a assinatura “BancoBV.  Leve para a sua vida”, criada pela Tribal.

“O desafio era trazer os clientes para o centro do negócio. Fazer diferença na vida das pessoas e na forma como elas lidam com o dinheiro. A Accenture fez toda a parte de branding e agora iremos para o mercado contando essa nova história, com um trabalho da Tribal, que passa a ser nossa agência institucional”, explica Claudia. Além disso, a executiva acrescenta que o trabalho feito com a consultoria passou muito por entender a percepção de marca que já havia sido construída com os clientes atuais e, principalmente, traduzir a ambição que o banco tem como empresa daqui para frente.

O BV tem há algum tempo se aproximado de fintechs e startups e, segundo o trade de economia, prepara IPO para 2020, o que também seria uma forma de levantar recursos para acelerar processos de digitalização e inovação, seguindo diretrizes do presidente-executivo Gabriel Ferreira, que assumiu o cargo em setembro. Dois meses depois, também foi anunciada a chegada de Guilherme Horn como diretor de estratégia digital e inovação, para liderar o BVx, hub de inovação e venture capital da instituição, que também tem o BV Lab, uma incubadora interna de projetos.

Adriana Gomes diz que objetivo é acompanhar toda a jornada dos clientes e torná-la mais encantadora (Crédito: Divulgação)

Outra novidade no banco é a chegada de Adriana Gomes, egressa do Uber. Com sua contratação, o BV pretende trazer o cliente ainda mais para o centro de suas estratégias e ser reconhecido pela experiência de relacionamento que propicia. A executiva assumirá a nova diretoria de Clientes e Inteligência de Dados. “Atuo em marketing há 20 anos, nos últimos bastante focada em digital e e-commerce. O BV está tão orientado para o futuro, que foi justamente buscar alguém de uma empresa bem disruptiva”, comenta Adriana.

O objetivo é ter todas as áreas que tocam o cliente sob uma mesma diretoria, desde uma área de cobrança, passando pelo atendimento ao cliente em si e ouvidoria, o que fará o banco assumir a jornada do cliente inteira, da prospecção até atendimento e pós-venda. “Queremos tornar essa jornada mais encantadora, oferecendo o produto correto para a pessoa correta”, pontua a nova diretora do BV.

Embora as mudanças de marca do banco estejam sendo oficializadas agora, a primeira campanha da Tribal reapresentando o BV ao mercado deve começar a ser veiculada a partir de janeiro em mídias segmentadas e em digital – a relação, hoje, segundo Claudia Furini, já é de 80% para o digital contra 20% para outras mídias.

Na primeira fase, a ideia é conversar com o público com quem o banco já tem relacionamento. E, numa segunda etapa, lançar mão de alguns canais de mídia mais massiva.

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