Opinião
Fisicamente longe e mais conectados do que nunca
É o momento de as marcas assumirem o protagonismo com o uso de inteligência aliada a dados e criatividade
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5 de fevereiro de 2021 - 11h37
A chegada da vacina nos traz esperança. Esperança de voltar a viver sem medo em sociedade, a trabalhar presencialmente, fazer reuniões, eventos e ficar mais próximos de amigos e familiares. Esperança de podermos colocar em prática planos e metas que foram paralisados em 2020 e aquecer gradativamente a economia que foi impactada diretamente pela pandemia.
O mercado como um todo precisou se reinventar, foi preciso oferecer novos caminhos para manter e ainda conquistar novos clientes em meio à crise.
Em plena era digital, nos vimos obrigados a repensar os modelos atuais de negócio para ser um parceiro estratégico dos clientes, que estão cada vez mais transformados, conectados e exigentes. O mundo digital, que parecia já muito desbravado, mostrou que ainda oferece uma infinidade de possibilidades.
Estratégias de growth digital bem planejadas com uso de inteligência, criatividade e dados para aumentar a eficiência de vendas foram necessárias e ajudaram algumas marcas a ultrapassarem e até a crescerem durante a crise.
Em 2020, o ambiente digital mostrou diversas novas oportunidades para as empresas, que rapidamente focaram o olhar estratégico na jornada de compras on-line estudando comportamento, barreiras e trigger do shopper para impulsionarem suas vendas.
Para seguir expandindo a performance em 2021, será cada vez mais importante fazer esse trabalho com o shopper no centro das estratégias, criar produtos e campanhas omnichannels com foco em conversão para romper definitivamente a barreira entre o físico e o digital.
Este é o momento de as marcas assumirem o protagonismo com o uso de inteligência aliada a dados e criatividade para garantir a interação com o shopper em toda a jornada de compras e, consequentemente, aumentar a eficiência de vendas.
Para garantir bons resultados é preciso ter como mantra empatia, estar disposto a sempre se reinventar, ser “data centric”, compreender quais são as principais barreiras e triggers na jornada de compras como: ux (user experience), informações sobre o produto, imagem, preço, disponibilidade de produto, oferta percebida e prazos de entrega para conseguir criar estratégias eficientes, otimizar investimentos e conquistar cada vez mais novos clientes.
Estamos na era digital que possibilita a inovação disruptiva, o uso de novas tecnologias, otimiza o fluxo de informações e representa uma verdadeira revolução no acesso à informação, na forma com a qual interagimos e nos comunicamos, estabelecendo uma conexão com o mundo na palma de nossas mãos.
Afinal, estamos fisicamente longe, mas nunca estivemos tão conectados.
*Crédito da foto no topo: Novendi Dian Prasetya/iStock
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