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Como evitar erros na digitalização de grandes empresas?

Para José Manuel Silva, diretor executivo do Grupo Sofisa, o quarteto tecnologia, cultura, organização e negócio promovem a transformação digital


9 de março de 2021 - 10h33

Investir em tecnologia não é sinônimo de transformação digital, afirma José Manuel Silva, diretor executivo do Grupo Sofisa. Para angariar às marcas estratégias mais bem definidas e sustentáveis e resultados satisfatórios, é preciso que também se entre em cena outros pilares: cultura, organização e negócio. “Esse quarteto tem que andar em total sintonia. Normalmente, alguns desses pilares são deixados para trás e isso é uma tragédia anunciada”, diz, com exclusividade ao ProXXIma. O profissional, ainda, aborda a importância de times capacitados no desenvolvimento de iniciativas inovadoras e das startups, na transformação digital.

 

José Manuel Silva, diretor executivo do Grupo Sofisa (crédito: divulgação)

Os principais erros
Acima de tudo, é preciso entender o porquê de transformar. Os estímulos para transformar ou são exógenos à organização ou internos, ou ambos. Mas, o fundamental é não embarcar em uma jornada de transformação porque está na moda, mas sim porque existe um propósito, um objetivo claro, uma visão de futuro, seja pela criação de valor para alguma etapa da sua jornada e/ou reformulação do seu negócio. A transformação digital é um processo contínuo, uma forma de ser e estar, uma mudança constante. O erro mais comum é achar que, simplesmente, investir em tecnologia já é percorrer um caminho de transformação digital. A tecnologia é um catalizador. Considero necessário um quarteto fantástico no processo transformacional: cultura, organização, negócio e tecnologia. Esse quarteto tem que andar em total sintonia. Normalmente alguns desses pilares são deixados para trás e isso é uma tragédia anunciada.

O erro mais comum é achar que, simplesmente, investir em tecnologia já é percorrer um caminho de transformação digital. A tecnologia é um catalizador

Time capacitado e inovação
Tão fundamental quanto ter time capacitado para promover inovação é ter um time com um learning agility diferenciado, com capacidade de adaptação e aprendizado. A capacidade de jogar no lixo o aprendizado passado e de demonstrar vulnerabilidade são cruciais para que a inovação e cultura transformacional floresça. Fomentar as atitudes e comportamentos digitais, empoderando as pessoas para a transformação e incentivando a transparência, diálogo aberto e o cuidado com nossos colaboradores, é a essência da transformação cultural e promoção de inovação incremental e disruptiva. Quando criado esse ambiente interno, o resto vem por consequência, cativar talentos externos e promover talento e capacidades internas. Esse é o mapa do tesouro da transformação e por isso tão difícil.

Tão fundamental quanto ter time capacitado para promover inovação é ter um time com um learning agility diferenciado, com capacidade de adaptação e aprendizado

O papel das startups na transformação digital
A flexibilidade e o acoplamento de soluções de startups têm sido, nos últimos quatro meses, um pilar fundamental para o rejuvenescimento das dinâmicas de negócio. O aprendizado que estamos trazendo para dentro de casa tem sido exponencial, estamos com algumas startups, seja em low code, treinamento, dados e crédito, que nos estão trazendo outras arenas de competitividade. Neste ano, lançaremos o nosso grupo Beta, um espaço para fomentar e credenciar o enorme ecossistema de startups. Fechamos uma parceria com a FIAP como polo de testes para usabilidade dos nossos canais e cultura data driven, ou seja, com tomadas de decisões sempre baseada em dados. Ser uma organização rápida e responsiva, criando a melhor experiência para o cliente, por meio de plataformas flexíveis e integráveis baseadas na construção e retenção de conhecimento, nos permite melhorar nossa produtividade e avançar sobre novas fontes de receita e modelos de negócio.

*Crédito da foto no topo: Johannes Plenio/Pexels

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