Cinco dicas de uso do LinkedIn para CEOs
Diretor geral da plataforma na América Latina ensina receita para que executivos aproveitem melhor a plataforma
Diretor geral da plataforma na América Latina ensina receita para que executivos aproveitem melhor a plataforma
Meio & Mensagem
17 de outubro de 2014 - 3h15
Quando o assunto é redes sociais, a maioria dos presidentes de grandes empresas prefere a distância. É o que aponta uma pesquisa divulgada pelo site CEO.com em parceria com a empresa Domos. Segundo o estudo, apenas 32% dos comandantes das 500 maiores companhias mundiais possuem perfis em mídias sociais.
Falta de intimidade com o digital, escassez de tempo e sensação de insegurança são algumas das principais justificativas dos líderes para se manterem longe de sites que ofereçam interação social.
Para tentar mudar essa realidade, o LinkedIn está lançando, em um movimento global, um guia de boas práticas para executivos. Terceiro País em número de usuários, com 18 milhões de profissionais cadastrados, o Brasil é a nação onde é registrado o maior crescimento da plataforma atualmente.
Em entrevista ao Meio & Mensagem, Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor geral do LinkedIn para a América Latina, apontou as cinco lições-chave para que executivos utilizem a ferramenta e consigam extrair dela os melhores insights.
Aposte em um perfil completo
Preencher todos os campos dispostos no perfil do site é essencial. Mas não é necessário abordar a trajetória profissional do executivo nos mínimos detalhes. Escolha as experiências mais relevantes, discurse brevemente sobre cada uma delas e foque no objetivo de estar presente na plataforma. “Um CEO dificilmente está procurando emprego no LinkedIn. Relate sua experiência profissional combinando-a com o propósito da empresa”, ensina Oliveira. Para este campo, o conselho é usar e abusar de recursos que valorizem o currículo. É aqui que devem ser inseridos links de portfólios, hotsites de projetos especiais e entrevistas.
Busque qualidade e não quantidade
Para não perder o controle de sua privacidade, um dos principais argumentos de executivos que não querem estar presentes em redes sociais, é preciso que o executivo tenha em mente que não é necessário adicionar todos os profissionais do mundo em sua rede. Ao contrário, a dica é controlar quem estará em seu círculo de contatos. “O LinkedIn oferece a alternativa de que só pessoas que possuam o e-mail do executivo consigam adicioná-lo. É uma opção interessante para filtragem”, afirma. O importante, neste caso, não é acumular números, mas posições interessantes, que rendam algum tipo de vantagem para a companhia.
Conecte-se para gerar negócios
Além de gerar relacionamento, permitir o recrutamento mais assertivo de mão-de-obra e ser uma plataforma que permite construção de posicionamento de carreiras, o LinkedIn também deve ser utilizado para fomentar negócios. “Através da conexão com outros CEOS, clientes especiais e do relacionamento com parceiros estratégicos, como diretores, fornecedores e funcionários, o líder consegue engajar sua equipe de vendas para, por exemplo, identificar e gerar leads para a companhia”, pontua.
Dissemine bons conteúdos
Mais do que criar um perfil na plataforma, é interessante que o executivo seja ativo na plataforma e alimente-a com conteúdo relevante. Se possível, crie uma programação semanal para disseminar este conhecimento. “O Richard Branson, fundador do Grupo Virgin, faz isto muito bem. Além de ressaltar os valores e a cultura da companhia por meio da divulgação de mensagens, ele provoca inspiração e atua como um líder do setor”.
Absorva conhecimentos e os transforme em insights
Ainda que tenham atingido altas posições na hierarquia, executivos não sabem tudo e nunca deveriam deixar de aprender. O LinkedIn, segundo Oliveira, oferece ajuda neste sentido. “A plataforma é uma fonte rica de conhecimentos na área profissional. Ao seguir marcas e empresas que são inovadoras e se destacam em suas áreas de atuação, os executivos podem obter insights relevantes para o negócio”, projeta o diretor geral.
Compartilhe
Veja também
Prefeitura de São Paulo interrompe projeto do “Largo da Batata Ruffles”
Administração Municipal avaliou que a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana precisa dar um parecer sobre o projeto; PepsiCo, dona da marca, diz que parceria é de cooperação e doação e não um acordo de naming rights
Natal e panetones: como as marcas buscam diferenciação?
Em meio a um mercado amplo, marcas como Cacau Show, Bauducco e Dengo investem no equilíbrio entre tradição e inovação, criação de novos momentos de consumo, conexão com novas gerações, entre outros